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2007-02-08
A China deve ser o primeiro país em desenvolvimento a ter uma bolsa de carbono, já que planeja colocar o sistema em operação em meados deste ano. Segundo dados da ONU, a nação responde hoje por mais de um terço dos créditos globais do crédito de carbono global sob os projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O comércio de carbono será ainda uma ferramenta para gerar recursos para comunidades pobres da região oeste.

O projeto, lançado nesta terça-feira pelo governo chinês e pela Organização das Nações Unidas (ONU), irá integrar os Estados Unidos e a Europa como centros para o multibilionário mercado global de créditos de carbono. A bolsa faz parte de um programa piloto de comércio entre 12 províncias ocidentais do país e terá sua base em Pequim.

Com duração de três anos e custo estimado de 1,7 milhões de dólares, o projeto será em parte financiado pela Arcelor Mittal, maior produtora de aço do mundo. “Ajudar a China neste esforço para conter os impactos das mudanças climáticas e criar mais sustentabilidade com menos gases do efeito estufa é um foco importante”, disse o coordenador da ONU na China, Khalid Malik.

De acordo com a agência de notícias Bloomberg, os créditos atualmente vindos da China custam mais que aqueles do resto do mundo. Os créditos de projetos chineses custam cerca de US$11,6 frente a US$10,5 em outros lugares. Para baixar os preços, o que interessa ao país, a participação da ONU será a peça-chave. Hoje as autoridade chinesas recebem cerca de 65% de impostos pagos pela venda dos créditos e o sistema é visto por muitos como ineficiente.

A criação de uma bolsa de valores tem o potencial de fazer o capital chinês um destino global para o mercado de carbono. Para resolver os problemas de ineficiências e preços elevados, especialistas acreditam que a saída do país será promover a indústria de tecnologia de limpeza.

O programa prevê ainda centros de serviços técnicos para projetos do MDL que serão instalados em províncias chinesas para atuarem como corretores entre os investidores globais e os parceiros locais para promover os investimentos “verdes” em áreas menos desenvolvidas do país.

“O projeto apresenta uma linha inovadora baseada em mercado que irá atrair grandes investimentos estrangeiros e irá estabilizar as parcerias público-privadas no desenvolvimento sustentável de soluções energéticas para aliviar a pobreza”, disse a chefe do Ministério de Ciência e Tecnologia, Liu Yanhua para o jornal Shanghai Daily.

Uma série de instrumentos de mercado está surgindo para dar suporte a este esforço, segundo Malik. A ONU fará a certificação dos créditos de carbono e serão desenvolvidas políticas para a expansão do mercado de carbono e redução de emissões de gases do efeito estufa no país.
(Por Paula Scheidt, CarbonoBrasil, 07/02/2007)
http://www.carbonobrasil.com/noticias.asp?iNoticia=17671&iTipo=7&idioma=1

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