Uma unidade de produção de ácido nítrico localizada em Cincinnati, Estados Unidos, deverá pagar US$ 750 mil em compensações civis por ter infringido violações à nova fonte de revisão (NSR) da mais importante lei de qualidade do ar daquele país, o Clean Air Act. Empresas pertencentes à mesma companhia, com instalações semelhantes, também concordaram em instalar equipamentos de controle de poluição de última geração, de modo a reduzir as emissões de nitrogênio em mais de 200 toneladas por ano.
A EPA anunciou as violações para a companhia Agrium US Inc. e para a Royster-Clark Inc. em outubro de 2006 por ambas realizarem construções para a modificação de unidades em North Bend e Ohio, já na metade dos anos 90, sem antes terem obtido as necessárias licenças federais prévias a tais construções e sem instalarem equipamentos de controle de poluição do ar. A falta de licença levou a que uma das unidades passasse a emitir mais óxidos de nitrogênio (NOx) do que o permitido por lei federal.
"Essa empresa aumentou seus lucros e ignorou as leis ambientais," disse Granta Nakayama, administrador-assistente da Agência de proteção Ambiental (EPA), órgão responsável pelo controle e fiscalização ambiental nos Estados Unidos. "A EPA vai continuar agindo contra empresas que se recusarem a cumprir regulamentações que visam a proteger a saúde pública, o ar, a água e o solo", assinalou.
A unidade libera NOx como parte do processo de produção de ácido nítrico, o qual é empregado para a fabricação de fertilizantes, explosivos e substâncias químicas orgânicas.
O NOx causa problemas respiratórios severos, contribui para a asma infantil, para a chuva ácida, para a mudança climática, para a formação de neblina que reduz a visibilidade em parques nacionais. As emissões de ácido nítrico de unidades fabris podem ser carregadas a distâncias significativas pela força dos ventos, ocasionando problemas de qualidade do ar em estados vizinhos onde se verificam.
(Por Dave Ryan,
EPA, 06/02/2007)