O problema começou quando o Uruguai autorizou a empresa finlandesa Botnia a erguer uma fábrica de pasta de celulose sobre o rio também chamado Uruguai. A Argentina foi contra a instalação, temendo que as águas ficassem poluídas, e pediu ao Uruguai que se comprometesse a não instalar novos projetos de fábricas de papel sobre o rio, para que o diálogo entre as duas partes fosse retomado. "Nisso estamos de acordo, não serão instaladas mais fábricas. O Uruguai não tem projeto de nenhuma outra fábrica", afirmou o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez.
Um dos pontos mais problemáticos do conflito é o bloqueio das pontes entre os dois países por ativistas argentinos, como forma de protesto contra a instalação da fábrica, e que está causando grandes prejuízos à economia uruguaia. Com a iniciativa anunciada hoje, a expectativa é que as pontes sejam liberadas em poucos dias.
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Adital, 06/02/2007)