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2007-02-07
A falta de tecnologia e de fundos é o principal problema que a China enfrenta para reduzir suas emissões poluentes, afirmou o diretor da Administração Meteorológica do país, Qin Dahe.

No entanto, Qin acrescentou que o governo chinês leva o aquecimento global "muito a sério" e está determinado, dentro de suas possibilidades, a reduzir as emissões e mudar seu modelo energético, que depende em quase 70% do carvão.

Qin é o representante chinês no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, que apresentou na semana passada um relatório em que alertou sobre o "irreversível" aquecimento da Terra por causa das emissões poluentes.

Em resposta ao relatório, o cientista reconheceu que o aquecimento global está afetando a China e destacou que os desastres meteorológicos, como secas, inundações e tempestades tropicais causam perdas anuais de US$ 38,6 bilhões e afetam 600 milhões de pessoas.

Para minimizar os efeitos, o governo chinês deve lançar mais satélites meteorológicos e investir milhões de dólares em busca de novas soluções.

A posição sobre mudança climática da China é uma das mais esperadas na comunidade internacional, sobretudo quanto à proposta, apoiada por mais de 45 países, de criar uma agência da ONU dedicada integralmente ao meio ambiente.

Um porta-voz da Administração Meteorológica chinesa disse que o Conselho de Estado (o poder Executivo) ainda está estudando a proposta.

A porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores, Jiang Yu, disse que Pequim apóia "a criação de um mecanismo multilateral, mas a comunidade internacional tem que estabelecer um plano que seja aceitável para a China".

"A mudança climática é resultado de anos de emissões dos países desenvolvidos, e eles têm responsabilidade. Deveriam dar exemplo para reduzir as emissões", afirmou.

Tanto Qin como Jiang lembraram que, apesar de ser o segundo maior emissor de CO2 do mundo, a porcentagem de emissões por habitante da China é muito baixa em comparação com os países desenvolvidos.

Embora seja um dos signatários do Protocolo de Kyoto, como país em desenvolvimento a China não é obrigada a reduzir suas emissões e, segundo o governo, provavelmente não estará preparada, em 2012, quando começar a segunda fase do projeto, para assumir compromissos nesse sentido.
(O Estado de S. Paulo, 06/02/2007)
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2007/fev/06/166.htm

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