Órgãos ambientais apresentam relatório preliminar sobre a mortandade de peixes no Arroio Moreira
2007-02-07
Uma conjugação de fatores resultou na morte de 40 toneladas de peixes no
Arroio Moreira, detectada em 23 de janeiro. O relatório preliminar foi
apresentado na manhã de ontem na Gerência Regional Sul da Fepam, em Pelotas,
e apontou como causas a baixa vazão, estiagem prolongada, piracema vigorosa
(com muitos cardumes subindo o canal São Gonçalo e encontrando a eclusa
fechada) e a existência de dois barramentos, sendo que um já foi aberto,
aumentando a vazão.
Segundo o diretor-técnico da Fepam, biólogo Jackson Muller, "não foram
identificadas contribuições expressivas de lançamentos de origem industrial
nas empresas da região fiscalizadas". As avaliações realizadas indicaram
ainda a presença de muito sal na água e temperatura elevada, entre 32 e 34
graus centígrados.
Como providências definidas hoje, a eclusa operada pela Agência Canal São
Gonçalo / Lagoa Mirim passa a abrir quatro vezes ao dia e o plano de ação
para monitoramento do Arroio Moreira permanece ativo, envolvendo a Fepam, a
Secretaria Municipal de Qualidade Ambiental de Pelotas e o Comando Ambiental
da Brigada Militar. Participaram da reunião a secretária estadual do Meio
Ambiente, Vera Callegaro, o diretor-presidente da Fepam, Renato Breunig, e
representantes da Brigada Militar, Prefeituras de Pelotas e de Capão do
Leão.
(Fepam, 06/02/2007)
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