Queimadas apresentam redução no Rio Grande
2007-02-06
Depois de dois anos em que o número de incêndios em vegetação ultrapassou os 7,5 mil casos no Estado, 2006 fechou com uma boa notícia: a redução na quantidade de ocorrências.
Foram cerca de 3 mil casos a menos do que os registrados em 2004 ou em 2005, períodos em que os gaúchos sofreram com a estiagem. A tendência em 2007, afirma o chefe da Divisão de Operações e Defesa Civil do Comando de Bombeiros da Brigada Militar, major Alexandre Zeleniakas Corrêa, é de que as ocorrências continuem a cair.
- Para se ter uma idéia, em janeiro de 2006 atendemos 880 incêndios em vegetação e em mata. Neste ano, foram 179. Como a perspectiva é de chuva para fevereiro, deveremos ter menos casos - avalia.
As 4.452 ocorrências de 2006 ainda estão acima do número considerado normal (de 2 mil a 3 mil por ano) e continuam gerando problemas, como o deslocamento excessivo de bombeiros ao interior dos municípios e queimadas em beira de estrada, que podem acarretar acidentes.
Em São Sebastião do Caí, são atendidas pelo Corpo de Bombeiros Voluntários cerca de 15 ocorrências por mês - uma a cada dois dias. A maior parte dos casos, afirma o subcomandante Tiago Roth, é decorrente de incêndios iniciados por agricultores que querem limpar áreas para plantio.
- Gastamos de 2,8 mil a 5 mil litros de água para apagar o fogo que sai do controle. É um desperdício. Além disso, somos obrigados a nos deslocar até o interior e, se acontece um acidente na cidade, perdemos tempo até retornar para o atendimento - diz.
(Zero Hora, 06/02/2007)
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