No último fim de semana, desembarcaram em Manaus membros da direção do McDonalds da Europa, responsáveis pela decisão da rede de fast-food, no ano passado, de não comprar frangos alimentados com soja plantada sobre área desmatada de floresta amazônica. Vão fazer uma espécie de circuito Elizabeth Arden da região, ciceroneados pelo Greenpeace.
A turma do McDonalds visitará uma Reserva Extrativista, a de Mamirauá, e depois uma área onde opera a Precious Woods, madeireira certificada. De lá, voltam para Manaus, onde ouvirão apresentações falando sobre a importância da preservação da Amazônia para o mundo. Depois, pegam um avião para fazer sobrevôos sobre Amazonas, Mato Grosso e Pará. Lá de cima, verão área de floresta intocada e frentes de desmatamento.
O highlight da visita da direção do McDonalds será um sobrevôo por Santarém, no Pará, onde está o porto da Cargill e os campos de plantio de soja abertos com incentivos da empresa na região nos últimos cinco anos. Eles foram o estopim da decisão pela rede de parar de comprar frango engordado com soja oriunda de desmatamentos.
Na semana que vem, as Ongs retomam suas reuniões com as esmagadoras de soja que atuam no Brasil e que no ano passado se comprometeram a parar de comprar soja plantada em área de desmatamento recente.
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O Eco, 05/02/2007)