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2007-02-06
“Toda a proposta de redução está sustentada em informações truncadas. Um exemplo são os assentamentos, que realmente existem na região, mas fora da área do parque” avalia o coordenador-adjunto da ong Instituto Centro de Vida (ICV), Laurent Micol.

Outra meia-verdade seria a afirmação de que existiriam, dentro da área estabelecida para o parque, áreas já ocupadas e desmatadas antes de sua criação. “Elas existem de fato e nunca nos opusemos a que fossem excluídas do parque”.

O que está em jogo, na opinião do ambientalista, é a exclusão de áreas desmatadas quando já havia a demarcação. Em sua opinião, isso equivaleria a um prêmio para quem invadiu e degradou o Cristalino, já contando com alterações posteriores.

“Quando se analisa o novo traçado do parque, o único objetivo que fica claro é o de retirar áreas desmatadas após a criação do parque. Isso os parlamentares não confirmam, mas não têm condição técnica alguma para negar”, avalia.

O ICV foi uma das entidades que participou das discussões que resultaram no projeto de Lei 67/06, encaminhado em maio do ano passado à Assembléia Legislativa. No texto, que nem chegou a ser votado em plenário, a redução de área prevista era 3 mil hectares.

Micol lembra que, entre as condições para iniciar o trabalho, estava a de não beneficiar infratores ambientais. “Esse foi o ponto de partida para que as entidades aceitassem participar de qualquer discussão”, ressalta.

Com a experiência vivida nos últimos dois meses, e diante da possibilidade de a situação ser revertida judicialmente, a entidade não pretende mais apoiar qualquer proposta de revisão dos limites originais. Haveria o risco, segundo ele, de uma nova proposta de redução.

“Somos contra a reapresentação do projeto do governo e não apoiaremos qualquer tentativa neste sentido. Se a nova lei for de fato derrubada pela Justiça, estará valendo para nós o que dizem os dois decretos e lutaremos para fazer valer o plano de manejo. Os deputados provaram que não têm maturidade para tratar da questão”.

Empresários e produtores são os beneficiários da redução
Comparando-se os limites originais do Parque Estadual do Cristalino e os contidos na modificação aprovada pela Assembléia, surgem apenas três grandes beneficiários – o maior deles, o pecuarista Antônio José Junqueira Vilela.

A informação está contida nos autos de Procedimento Administrativo aberto em dezembro pelo Ministério Público Federal. “O substitutivo tem o objetivo de dar um prêmio especial aos grandes ocupantes, que promoveram as maiores derrubadas”, diz um trecho do documento.

Vilela, radicado em São Paulo, é um dos maiores criadores de gado nelore do país. É também o detentor da maior multa ambiental da história da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), por conta do desmatamento e da extração de madeira do parque: R$ 63 milhões.

Igualmente pecuarista e também de grande poderio econômico, Sierra vive e trabalha na região de Alta Floresta. Além deles, o MPF cita o ex-prefeito de Alta Floresta, Eloi Luiz Siqueira.
(Por Rodigo Vargas, Diário de Cuiabá, 04/02/2007)
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=277783
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