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2007-02-05
O pesquisador Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), acha que o relatório sobre aquecimento global divulgado na sexta-feira (2/2) obteve repercussão porque as pessoas estão se dando conta de que a degradação ambiental pode afetá-las, de que não é um problema apenas para seus filhos e netos.

O Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), criado em 1988, tornou público ontem seu quarto estudo a respeito. Os três anteriores não haviam causado o mesmo alarde, na avaliação dele.

“O relatório é mais contundente e deixa menos margem a dúvida sobre quem é o responsável pelo aquecimento global [os seres humanos]. Além disso, nos últimos anos, as evidências de que o clima está mudando e de que somos nós os responsáveis se tornaram avassaladoras. É como se a sociedade de repente começasse a entender que este é um problema muito grave, não apenas para as futuras gerações, mas para a atual”.

Nobre considera que o relatório usa uma linguagem cautelosa e até conservadora, própria do meio acadêmico, mas atesta o que já vinha sendo noticiado: o aquecimento é inegável.

“Neste quarto relatório, chegou-se a um consenso de que há mais de 90% de probabilidade de que o aquecimento dos últimos 50 anos se deve à atividade humana. Mesmo considerando um certo conservadorismo e a diversidade de opiniões, não há mais volta. O aquecimento é um fato”.

O pesquisador diz que o aumento da capacidade de entender os efeitos dos gases que contribuem para o efeito estufa e a atenção aos “evidentes” sinais do desequilíbrio favoreceram a conclusão do IPCC. Mesmo assim, ele conta com a possibilidade de surpresas futuras.

“O problema do aquecimento global pode ter conseqüências muito maiores do que este relatório indica. Os estudos sobre os riscos da perturbação rápida e abrupta do sistema climático estão avançando muito e há a possibilidade de surpresas”, prevê Nobre.

“Pesquisas sobre a probabilidade das calotas polares na Groelândia derreterem mais rapidamente e as conseqüências da elevação abrupta do nível do mar, por exemplo, ainda não aparecem neste relatório de forma contundente. Da mesma forma que outros tipos de surpresas climáticas, esta é apenas mencionada”.
(Por Alex Rodrigues, Agência Brasil, 03/02/2007)
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/02/03/materia.2007-02-03.0815556670/view

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