O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Caí (Comitê Caí) realizou terça-feira um fórum com os mais diversos setores de política ambiental para tratar do problema dos resíduos sólidos domiciliares, enfocando a questão da poluição de rios. A terceira edição do encontro ocorreu em São Sebastião Caí, tendo como tema Resíduos Sólidos Domiciliares: uma Triste Realidade. Cento e vinte ambientalistas e profissionais da área, além de recicladores de lixo, participaram do encontro e apresentaram alternativas baratas e viáveis. Representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Universidade de Caxias do Sul (UCS), Patrulha Ambiental e prefeituras participaram das atividades. A partir das discussões do encontro será feita uma cartilha, apresentando também possíveis soluções para amenizar as dificuldades na bacia. O material será distribuído para entidades e órgãos que tenham ligação com o Comitê Caí. Também está sendo elaborado um plano de ação para trabalhar na despoluição do Rio Caí. - O projeto está na fase final de elaboração e ainda passará por uma licitação para definir os executores das tarefas, explicou o presidente do Comitê, Roberto Carlos da Silva Alves. O secretário executivo do comitê, Ricardo Süffert, disse que os resíduos residenciais são os maiores poluidores de águas. Em Caxias do Sul, apenas 3% do esgoto é tratado. (Pioneiro-24/10 e NH/10, 24/10)