O presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Renato Lauri Breunig, afirmou ontem (30/01) não ver irregularidade no fato de ter advogado em 2001 para a empresa responsável pelo crime ambiental que resultou na morte de peixes no Rio dos Sinos, em outubro de 2006.

Segundo ele, a ação judicial em que atuou não se referia a questão ambiental, mas à defesa em relação a tributo federal. Enfatizou que foi contratado por escritório de contabilidade que prestava serviços à empresa e não teve contato com o dono, foragido desde novembro último, quando foi decretada sua prisão. Breunig revelou estar afastado de seu escritório de advocacia desde novembro e disse ter recomendado aos demais profissionais para que não atuem em casos da área ambiental enquanto ele estiver na Fepam. 'Na iniciativa privada, cumpri com minha obrigação de advogado. Agora, na vida pública, continuarei agindo de forma ética', salientou.
(Correio do Povo, 31/01/2007)
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