Pela segunda vez consecutiva, o município começa o ano com as represas abaixo do nível normal. Desta vez, os indicadores negativos já superam os registrados no mesmo período do verão anterior. A situação mais grave, a exemplo do que ocorre sempre em que há períodos de estiagem, é a da Maestra.
A barragem, responsável pelo abastecimento de 23% da população do município, já está com 5,65 metros a menos do que o ideal. Em 2006, a medição indicava 3,4 metros negativos.
No Faxinal, que fornece água a 63% dos moradores da cidade, também está havendo redução das reservas. Mas a situação é menos preocupante porque sua capacidade também é maior do que a das outras barragens do município. Ontem (30/01), o marcador mostrava 2,24 metros de esvaziamento. No ano passado o número era 1,9.
Apesar disso, o diretor-geral do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Marcus Vinicius Caberlon, entende que ainda não é hora de tomar medidas mais drásticas para forçar a economia de água. No dia mais crítico de 2006, o Faxinal chegou a 5,19 metros negativos e a Maestra apresentou baixa de 8,49 metros. Na opinião de Caberlon, a situação é preocupante, mas não alarmante.
- Se chover regularmente em fevereiro, teremos condições de recuperar a normalidade. Então, não vamos tomar nenhuma medida precipitada - pondera.
Caberlon lembra que os níveis das represas são medidos diariamente e analisados em reuniões periódicas entre os técnicos do Samae. Se, ao final de fevereiro, as reservas continuarem baixando muito, o Samae poderá tomar outras medidas para garantir o abastecimento do município.
- Por enquanto, eu peço apenas que a população economize água - resume Caberlon.
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Jornal Pioneiro, 31/01/2007)