Em nota publicada na sua página na internet (www.sema.rs.gov.br), a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, através da Fepam, informa que esteve acompanhando o episódio da mortandade no Rio Pelotas, especificamente, no Arroio Moreira, que deságua no canal São Gonçalo.

Na sexta-feira (26/01), diz o texto, por determinação do diretor-presidente da Fepam, Renato Breunig, o diretor-técnico da fundação, Jackson Müller, esteve acompanhando os trabalhos. Ontem (29/01) pela manhã, em reunião com a secretária do Meio Ambiente, Vera Callegaro, e com Breunig, Müller relatou os acontecimentos e constatou que a investigação realizada até o momento permitiu identificar que alguns fatores estão associados à mortandade em Pelotas:

1- Piracema rigorosa, muitos cardumes subindo o canal São Gonçalo.

2- Fechamento da eclusa do canal, interrompendo a migração natural.

3- Os cardumes se desviam para os arroios urbanizados, sem capacidade de suporte para tamanha biodiversidade.

4- Baixa vazão nos arroios decorrente dos barramentos para atividades diversas.

Foram realizadas investigações e feita a fiscalização de lançamentos de origem doméstica e industrial. Amostras de efluentes foram recolhidas para avaliação).

As investigações, conforme nota assinada pela secretária de Meio Ambiente, irão continuar durante a semana. A Sema, através do Departamento dos Recursos Hídricos (DRH) e da Fepam, promoverá encontro relativo ao episódio, onde serão traçadas futuras ações.
(Assessoria de Comunicação da Sema/RS, 29/1/2007)