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2007-01-30
Os desastres naturais mataram 21.796 pessoas no mundo em 2006 e afetaram 134,5 milhões, números que, mesmo altos, são menores do que os de anos anteriores e confirmam uma tendência de estabilização, segundo a Agência da ONU para a Redução de Desastres Naturais (ISRD, em inglês). O órgão internacional publicou, em Genebra, os números sobre os danos causados por desastres naturais em 2006, que chegam a US$ 19 bilhões, frente aos US$ 210 bilhões de 2005, ano do recorde histórico.

"A redução do efeito devastador dos desastres naturais é fruto da melhor preparação dos países tradicionalmente mais vulneráveis, para tentar antecipá-los e diminuir suas conseqüências", disse o responsável pelo estudo, Debarati Guha-Sapir, em entrevista coletiva. Segundo o especialista, a Europa mostra uma "intolerável" falta de investimentos nesse campo. Segundo os dados do estudo, a porcentagem de vítimas fatais em desastres naturais na Europa foi 15,31% do total em 2006, o que reflete uma piora em relação a anos anteriores, já que a média entre 2000 e 2005 foi de 10,55%.

Esse aumento deve-se principalmente à onda de calor que afetou vários países da Europa em julho, entre eles a Holanda (com 1.000 mortos, segundo seus próprios números) e a Bélgica (com 940 mortos). Os dois países passaram a ocupar o quarto e quinto lugar, respectivamente, na lista dos países com maior número de vítimas fatais em desastres naturais em 2006. A Ucrânia ocupa a oitava colocação, com 801 mortes por causa de uma onda de frio. "É intolerável que a Europa, com uma das economias mais fortes do mundo, esteja entre os de maior número de vítimas fatais", disse o especialista, lembrando que a recente tempestade Kyrill matou mais de 40 pessoas.

A Ásia, na frente da Europa, continua tendo o maior número de afetados (74,2%). Segundo o especialista, isso é devido à grande densidade de população do continente, embora a média do período 2000-2005 tenha sido de 83,7%. A porcentagem de mortes registradas nas Américas em relação ao total passou de 3,54% para 2,92% e, na África, de 2,16% para 7,47%. Para Guha-Sapir, os dados reunidos no estudo mostram que o número de catástrofes naturais estabilizou-se desde o início deste século, com exceções como a do tsunami no sudeste asiático, em dezembro de 2004, e o terremoto no Paquistão, em outubro de 2005.

Assim, em 2006, foram contabilizadas 395 catástrofes, enquanto a média dos últimos anos foi de 398. No ano passado, 21.796 pessoas morreram em desastres deste tipo, diante de uma média de 77.600. O ano em que os desastres causaram maiores despesas foi 2005, com perdas de US$ 210 bilhões, especialmente por causa das tempestades e furacões nos Estados Unidos. Na classificação por tipos de desastres, a ISRD observou que os mais freqüentes são as inundações (226), que aumentaram consideravelmente em comparação à média anual dos últimos seis anos (162), assim como os ligados às temperaturas extremas (30, frente a uma média de 23).

Por outro lado, diminuíram os casos de seca (de 32 para 11), de terremotos (de 31 para 23) e de tempestades (de 106 para 66). A catástrofe que mais matou em 2006 foi o terremoto que castigou a Indonésia (5.778 mortos) em maio, seguido pelo tufão Durian, que passou em dezembro pelas Filipinas, matando 1.399.
(EFE, 29/01/2007)
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2007/jan/29/369.htm?RSS

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