O recurso judicial da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) contra a proibição do uso industrial do amianto em Pernambuco é uma reação às recomendações números 1, 2 e 3 das Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania, Curadorias do Consumidor e da Saúde daquele Estado para coibir, lá, a entrada e comercialização de produtos que contenham amianto/asbesto. Na avaliação da auditora fiscal do Ministério do Trabalho e coordenadora da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea), Fernanda Giannasi, trata-se de uma reação que mostra que a campanha contra o amianto está bem direcionada. "Os pupilos da indústria do amianto reagem furiosamente, significando que estamos nos caminho certo! Todo o apoio aos promotores de Justiça de Pernambuco, que corajosamente assumiram que o amianto mata", assinala Fernanda.

No dia do aniversário da cidade de São Paulo, quinta-feira passada (25/01), a Abrea realizou mais uma edição de sua campanha "Amianto mata!" no Parque Tenente Siqueira Campos (Trianon). A campanha, com o apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, tem como objetivo levar ao consumidor paulistano informações sobre a matéria-prima cancerígena já proibida em 45 países e na cidade de São Paulo, para obras de construção civil (Lei 13.113/2001).
(Abrea, 29/01/2007)