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Projeto testa viabilidade do girassol: produtores devem empregar safra na obtenção de biocombustível
2007-01-29
A viabilidade do cultivo de girassol na região fumageira deverá enfrentar um teste de fogo nas próximas semanas. Com o avanço da colheita da oleaginosa, o projeto encabeçado pela Unisc e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) pretende apontar a rentabilidade das lavouras nos vales do Taquari e Rio Pardo. A primeira etapa do programa deve ser encerrada na metade do ano. Se os resultados indicarem ganhos positivos, a idéia é partir para um projeto de fomento e estímulo à iniciativa, desta vez, em escala comercial.
Atualmente, a opção é testada por meio de parceria em 22 municípios. É o caso do fumicultor Daltro Dali Diesel, que cultiva a oleaginosa experimentalmente em Marques de Souza. Ele plantou em outubro e deve colher a produção até o final de fevereiro ainda sem saber se vai ter retorno financeiro. Cauteloso ao falar da esperança em incrementar a renda familiar com o plantio de girassol, pretende utilizar o óleo gerado pela planta no abastecimento do trator que possui para o preparo da lavoura. A previsão de rendimento é de 1,5 mil litros pelo meio hectare plantado. Desses, 25% devem ser entregues à Afubra e o restante, que daria para encher o tanque por quase dois anos, ficará com o produtor. Se considerada a necessidade de mistura na proporção de 50% de óleo diesel e 50% de óleo de girassol, Diesel vai ter combustível por quatro anos. O rendimento para o produtor com o experimento será o óleo e a torta (massa), usada para alimentação dos animais.
Pelo projeto, o agricultor tem garantidos os grãos, os insumos, os equipamentos para extração de óleo e a informação técnica. Dos técnicos da Afubra e bolsistas da Unisc, recebe treinamento para o cultivo de girassol, armazenamento de grãos, extração de óleo para produção de biocombustível e aproveitamento dos restos. Em contrapartida, ele entra com a oferta da terra e da mão-de-obra. O programa teve início quando o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) liberou a verba de R$ 158.985,61 que se soma a uma contrapartida de R$ 43.507,46 da Afubra.
(CP, 28/01/2007)
http://www.correiodopovo.com.br/jornal/A112/N120/html/12PROJET.htm
Atualmente, a opção é testada por meio de parceria em 22 municípios. É o caso do fumicultor Daltro Dali Diesel, que cultiva a oleaginosa experimentalmente em Marques de Souza. Ele plantou em outubro e deve colher a produção até o final de fevereiro ainda sem saber se vai ter retorno financeiro. Cauteloso ao falar da esperança em incrementar a renda familiar com o plantio de girassol, pretende utilizar o óleo gerado pela planta no abastecimento do trator que possui para o preparo da lavoura. A previsão de rendimento é de 1,5 mil litros pelo meio hectare plantado. Desses, 25% devem ser entregues à Afubra e o restante, que daria para encher o tanque por quase dois anos, ficará com o produtor. Se considerada a necessidade de mistura na proporção de 50% de óleo diesel e 50% de óleo de girassol, Diesel vai ter combustível por quatro anos. O rendimento para o produtor com o experimento será o óleo e a torta (massa), usada para alimentação dos animais.
Pelo projeto, o agricultor tem garantidos os grãos, os insumos, os equipamentos para extração de óleo e a informação técnica. Dos técnicos da Afubra e bolsistas da Unisc, recebe treinamento para o cultivo de girassol, armazenamento de grãos, extração de óleo para produção de biocombustível e aproveitamento dos restos. Em contrapartida, ele entra com a oferta da terra e da mão-de-obra. O programa teve início quando o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) liberou a verba de R$ 158.985,61 que se soma a uma contrapartida de R$ 43.507,46 da Afubra.
(CP, 28/01/2007)
http://www.correiodopovo.com.br/jornal/A112/N120/html/12PROJET.htm
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