Algas tóxicas provocam interdição de trecho de praia no RJ
2007-01-26
Uma faixa de 200 metros da Praia da Barra da Tijuca, a partir do Quebra-Mar, foi interditada nesta quinta-feira (25/1) pela Secretaria de Estado do Ambiente devido à presença de algas tóxicas, cinco vezes acima do nível máximo permitido.
As plantas vivas não são tóxicas, mas, quando morrem, liberam uma toxina que pode causar problemas na pele, fígado e intestinos. A interdição foi decidida pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, após ser informado, por técnicos da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), sobre a presença das algas.
As algas chegaram à praia pelo Canal da Joatinga, perto do Elevado do Joá, vindas das lagoas do Camorim e de Jacarepaguá, onde as plantas são comuns. Elas surgem em conseqüência dos esgotos lançados diariamente nas lagoas.
Mas o número das plantas aumentou muito com a crescente degradação ambiental da região. Com a grande quantidade de chuvas dos últimos dias, o maior volume de água levou as algas para o mar.
O trecho foi isolado com uma faixa de interdição, pela Defesa Civil, no início da manhã. O trecho ficará interditado por tempo indeterminado, até que não haja mais riscos para os banhistas.
A pesca nas lagoas da Barra também foi proibida. A Vigilância Sanitária também esteve no local para orientar a população sobre os riscos do contato com a alga.
A Feema está realizando vistorias e retirando amostras da água para análise, buscando verificar se há diminuição na incidência das algas na praia.
(O Estado de S. Paulo, 25/01/2007)
http://www.estadao.com.br/ultimas/cidades/noticias/2007/jan/25/359.htm