Camelódromo depende agora só da licitação
2007-01-26
O projeto do Centro Popular de Compras (CPC), que ficou conhecido como camelódromo aéreo, cumpriu ontem a última exigência antes da publicação do edital de licitação da obra. O prefeito em exercício Eliseu Santos entregou ao secretário municipal da Produção, Indústria e Comércio, Idenir Cecchim, a aprovação do Estudo de Viabilidade Urbanística, que autoriza a implantação do camelódromo. Seis empreendedores dos estados de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul deram sinais de interesse na concessão do CPC, que abrigará 800 camelôs.
O estudo aprovado ontem analisou os impactos do empreendimento sob os aspectos biológico, físico e socioeconômico. O Relatório de Impacto Ambiental já havia sido aprovado. Na terça-feira, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental liberou o projeto para a licitação, que deverá ser publicada em 15 dias. Conforme Cecchim, existe a possibilidade de formação de consórcio entre os empreendedores interessados em disputar a concorrência. 'A construção deve custar entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões, que serão pagos com recursos privados', salientou o secretário. O retorno do investimento se dará por meio da exploração da estrutura. A previsão é de que cada ambulante pague R$ 300,00 de aluguel pelo local.
O camelódromo será construído em um prazo de oito meses após a assinatura do contrato sobre os terminais de ônibus existentes na praça Rui Barbosa, entre as avenidas Mauá e Voluntários da Pátria. No local, será erguida uma plataforma de concreto com 10 mil m² e uma passarela de ligação sobre a avenida Júlio de Castilhos. Cada comerciante receberá autorização para ocupar um espaço de 4 m², com acesso a telefone, água e luz. O empreendimento terá estabelecimentos-âncora, como restaurante popular, farmácia e banco.
(CP, 26/01/2007)
http://www.correiodopovo.com.br/jornal/A112/N118/html/06CAMELO.htm