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2007-01-26
A Reunião Anual 2007 do World Economic Forum abriu com um apelo dos líderes para avançar na busca de soluções sobre mudanças climáticas assim como para reiniciar a Rodada Doha de negociações sobre o comércio global. Os presidentes da Reunião Anual, em conjunto com Professor Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do World Economic Forum, recomendaram enfrentar "As Mudanças na Equação do Poder" e usar a reunião de cinco dias para moldar a agenda global de 2007.
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Cerca de 2.400 participantes de 90 países estão participando da Reunião Anual de 2007, entre os quais 24 chefes de Estado ou de Governo, 85 ministros, líderes religiosos dirigentes de Organizações Não-Governamentais e profissionais da mídia. Cerca de 50% dos participantes são líderes do mundo dos negócios provenientes de empresas associadas do Fórum - 1.000 das maiores empresas do mundo e de todos os setores econômicos..
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"Em alguns sentidos, vivemos num mundo esquizofrênico. De um lado, a economia vai bem e as perspectivas para o ano de 2007 são muito promissoras; de outro, existem muitos desequilíbrios ocultos, inconsistências, fraquezas e fragilidades. Na Reunião Anual, queremos destacar a necessidade de enfrentar esses desafios globais. Acredito que as prioridades da nossa agenda serão as mudanças em nosso clima, a globalização e, claro, as negociações da OMC, que serão importantes, além da situação no Oriente Médio, que estará em destaque. Esses são apenas alguns dos principais aspectos", disse o Professor Schwab..
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"Com certeza vou me envolver em discussões sobre a água, e conseqüentemente sobre o clima e o meio ambiente. São fatores muito importantes, considerando que estamos presentes em cerca de 200 países no mundo inteiro. Também quero debater a reabertura da Rodada Doha. Espero ver algumas discussões que ajudem nesse processo. A minha posição a esse respeito é que essas negociações são fundamentais para o crescimento contínuo da economia global", disse E. Neville Isdell, presidente e CEO da Coca-Cola Company (EUA), e co-presidente da Reunião Anual..
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"O Professor Schwab falou em mudanças climáticas; a Índia será um parceiro disposto nas discussões sobre esse assunto. Mesmo assim, o país não será um saco de pancadas porque também tem as suas limitações. Nós, um bilhão de pessoas, vamos consumir muitos bens e serviços que vão produzir emissões. Precisamos de tecnologia, precisamos de dinheiro, mas a Índia estará disposta a se alinhar com o resto do mundo", disse Sunil Bharti Mittal, presidente e diretor administrativo do Grupo Bharti Enterprises (Índia), e outro co-presidente da Reunião Anual..
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Entrevistado pelo World Economic Forum, Mittal disse: "Uma das perspectivas [da agenda da Reunião Anual] é reiniciar a Rodada Doha. Como podemos voltar para a mesa de negociações para criar uma agenda comercial multilateral, alinhados com os interesses globais? O trânsito livre de pessoas é fundamental, e na procura pelo aumento do comércio entre países, as barreiras precisam ser reduzidas. Se as pessoas precisam de mais acesso aos mercados, como o indiano, por exemplo, a Índia também deve se beneficiar com a exportação dos seus produtos. Isso poderá acontecer apenas quando os imensos e profundos subsídios das nações ocidentais forem desmantelados.".
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"Trabalhando com seguros, fica difícil não pensar em mudanças no clima", disse James J. Schiro, CEO e presidente do Conselho do Grupo Zurich Financial Services (Suíça), outro co-presidente da Reunião Anual. "O nosso trabalho é ajudar as pessoas a lidar com os efeitos das mudanças climáticas e auxiliar os nossos clientes na avaliação dos riscos envolvidos com essas mudanças... e como podemos ajudá-los a se adaptarem da melhor maneira e, ao mesmo tempo, assumir as nossas responsabilidades como indivíduos e empresas para ajudar a mudar o mundo a lidar com as alterações do nosso clima", disse Schiro..
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Michelle Guthrie, CEO do Star Group (Hong Kong SAR) e outra co-presidente da Reunião Anual, destacou a Ásia como a sua prioridade. "Vindo da Ásia, espero ver discussões sobre a emergência da China e da Índia e outros países asiáticos não como ameaça ,mas como oportunidade. É extraordinário quando se vêem as inacreditáveis oportunidades de mercado para negócios globais. Procurem enxergar tais mercados como mercados incríveis para serem desenvolvidos, e não como ameaças. Associar isso às mudanças na equação do poder não significa que existam ganhadores e perdedores", afirmou..
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"Neste ano, Davos oferece uma plataforma sólida para melhor entender os múltiplos aspectos da globalização. A chave é aproveitar a globalização - e um sistema de comércio sólido e multilateral faz parte desse esforço", disse Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (Genebra)..
(Assessoria de Imprensa do World Economic Forum, 25/01/2007).
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