Sucatas, lixo doméstico e um odor fétido são o cartão de visita da capital amazonense, Manaus, para os que chegam pelo rio Negro. Completando 332 anos hoje, a cidade sofre com um problema quase secular: a sujeira e a desorganização urbana ao longo de sua orla. O retrato da pobreza e da falta de saneamento básico é a primeira imagem que o turista vê do alto dos transatlânticos. O lixo produzido é jogado rio abaixo. E no período da seca, os restos de frutas e verduras continuam sendo despejados na praia, formando um lamaçal. (A Crítica-23/10)