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2007-01-23
Pelo quarto verão consecutivo, as algas apareceram no Guaíba. Se a coloração da água, por vezes esverdeada, embeleza as margens junto à Capital, o gosto e o cheiro ruins também estão de volta às torneiras.

Análises feitas pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) a partir de coletas de água bruta identificaram a presença de algas azuis nas estações de tratamento de Tristeza, Belém Novo e Menino Deus. O resultado da proliferação foi sentido imediatamente pelos moradores, mas em proporções menores do que nos verões anteriores. Além de boa parte da Zona Sul, as algas atingem também os bairros Menino Deus, Santana, Azenha e Petrópolis, especialmente em dias de clima seco.

O comerciante Adão dos Santos, 46 anos, é uma síntese dos efeitos que a água malcheirosa está produzindo nos bairros que foram afetados. Dono de um armazém na Tristeza, reclama do cheiro forte durante o banho, mas vibra com o aumento das vendas de galões de água mineral.

- No verão passado o gosto estava pior, mas tem gente que se nega até a cozinhar com a água da torneira - afirma ele. Embora a venda de galões cresça naturalmente nessa época do ano, em que o consumo de água é maior, Santos calcula que 50% do aumento seja reflexo do gosto ruim vindo da torneira.

Além de alterar sabor e cheiro, as algas irritam os banhistas dos pontos do Guaíba onde o banho é permitido.

Em períodos de chuva escassa, comuns no verão, a baixa turbulência da água no Guaíba faz as algas se concentrarem. Com isso, o Guaíba ganha coloração esverdeada, mas quem entra nele também sai colorido. - Chega a ser nojento. A pele e as roupas ficam pintadas de amarelo - diz a professora Estela Rodrigues, moradora do Belém Novo.
(Zero Hora, 23/1/2007)
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