O grupo francês Areva, número um mundial do nuclear, quer lançar-se a fundo na energia eólica. Acaba de lançar uma oferta para a compra da totalidade da alemã Repower, especialista neste tipo de produção energética. A Areva é já accionista de uma fatia de pouco menos de 30%.

A oferta amigável, que valoriza a Repower em 850 milhões de euros, está condicionada à aceitação de accionistas que representem, pelo menos, 50% do capital mais uma acção. Um dos accionistas-chave da Repower é a portuguesa Martifer, filial da Mota-Engil, que detém 25%. A administração da Areva diz estar confiante no sucesso desta operação.

A Areva representa 23% do mercado mundial da produção de energia nuclear, à frente da britânica British Nuclear Fuels, da russa Minatom e da norte-americana General Electric. 24% do mercado deste sector está nas mãos de empresas mais pequenas.

Com esta compra, a Areva aumenta o investimento nas energias não-nucleares. Promete aumentar o volume de vendas da Repower, com operações um pouco por toda a Europa e uma expansão prevista aos mercados da China, Índia e América do Norte.
(Euro News, 22/01/2007)
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