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2007-01-23
Em fevereiro, entre os dias 5 e 15, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção São Paulo (Abes/SP) promove o primeiro curso de “Renaturalização de Bacias Hidrográficas Urbanas - Conceitos, Diretrizes, Estudos de Caso e Aplicabilidade à Cidades do Estado de São Paulo”. Inédito no Brasil, o curso tem como objetivo introduzir um conceito novo no país, porém amplamente difundido e utilizado nas principais capitais do Exterior, o da renaturalização de bacias hidrográficas urbanas.

Esta é uma das áreas da engenharia ambiental que mais avança no começo do Século 21. No Brasil, e com maior ênfase no Estado de São Paulo, constatam-se várias iniciativas que guardam uma estreita relação com o conceito de renaturalização. Destacam-se o Programa de Micro-Bacias Rurais, implementado pela Secretaria de Estado da Agricultura, o projeto POMAR, às margens do canal do rio Pinheiros, o projeto da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo, sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, e diversos projetos localizados em bacias hidrográficas municipais.

Com a recente Lei de Saneamento em âmbito nacional e com os emergentes mercados ambientais no cenário internacional, a renaturalização perfila-se como um espaço promissor e de múltiplas oportunidades profissionais. O curso tem como objetivo divulgar, discutir e capacitar profissionais e gestores públicos de áreas de Engenharia Civil, Ambiental, Florestal, Arquitetura e Urbanismo, Agronomia, Geografia, Biologia e demais setores afins à temática de renaturalização de bacias hidrográficas.

A proposta é auxiliar técnicos, equipes de projetos e iniciativas públicas e privadas em abordagens e experiências interdisciplinares para viabilizar iniciativas de renaturalização de bacias urbanas. Durante o curso, orientam-se módulos temáticos a partir de conceitos práticos, reunindo propostas, estudos e projetos com exemplos do Exterior, do Brasil e, principalmente, do estado de São Paulo. Lições em técnicas consagradas são comparadas com condicionantes dos rios e córregos que atravessam cidades do Estado. No curso também será abordado o planejamento e a gestão de projetos de rios urbanos recuperados ambientalmente.

Paralelamente, são enfocadas as alternativas viáveis de renaturalização para rios, várzeas e áreas de drenagem. As aulas expositivas fornecem materiais de consulta e atualização para momentos subseqüentes ao curso. O programa visa um espaço dinâmico de intercâmbio de informação, de experiências e das abordagens dos palestrantes e entre os participantes. No fim do curso, o seminário permite aos participantes propor iniciativas e estudos em áreas de interesse usando as metodologias divulgadas no curso, com troca de experiências e soluções alternativas.

Sobre os professores
- Eduardo Mário Mendiondo - Graduado pela Facultad de Ingeniería y Ciencias Hídrica, Universidad Nacional Del Litoral (1991), mestrado (1995) e doutorado > > (2001) em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisador visitante (1999-2000) do Fachgebietes Wasserbau und Wasserwirtschaft e (2000-2001) do Center for Environmental Systems Research, Univ. Gh Kassel, Alemanha. Atualmente é professor doutor da Universidade de São Paulo. Experiência em recursos hídricos com ênfase em planos diretores, águas urbanas, modelagem hidrológica e recuperação ambiental. Líder de Grupo de Pesquisa de CNPq. Assessor de FINEP, FAPESP e CNPq. Consultor de órgãos internacionais. Fellow e autor de Millennium Ecosystem Assessment. Fellow do Science Steering Group of Prediction in Ungauged Basins, IAHS. Orientador de pesquisas em Hidráulica e Saneamento, e Ciências da Eng. Ambiental. Professor visitante de universidades estrangeiras.

- Mário Thadeu Leme de Barros - Graduado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (1976), mestrado em Recursos Hídricos pela Universidade de São Paulo (1984), doutorado em Sistemas de Recursos Hídricos pela Universidade de São Paulo (1989), pós-doutorado na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) e Livre Docente e Titular na EPUSP. Atualmente é Professor Titular de Recursos Hídricos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Recursos Hídricos - Otimização de Sistemas de Recursos Hídricos, com destaque para Sistemas Hidrotérmicos, Hidrologia Estatística e Estocástica, Modelos de Previsão Hidrológica, Planejamento e Projetos de Sistemas de Água Urbana, Dimensionamento e Operação de Redes Hidrológicas e Radar Meteorológico e Planejamento de Sistemas Ambientais. Tem atuado também em projetos de pesquisa na área de Gerenciamento de Recursos Hídricos, trabalhando com os principais instrumentos de gestão. É assessor científico do CNPq, da Finep, da Capes e da Fapesp.

- Sadalla Domingos - Formado em Engenharia Civil, opção Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, em 1969. É professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – EPUSP desde 1976. Em 1994 obteve o grau de Mestre em Engenharia Hidráulica pela EPUSP. Em 2004, obteve o grau de Doutor em Planejamento e Engenharia de Construção Civil e Urbana, também pela EPUSP. Exerceu diversas funções na Administração Pública desde sua graduação em 1969 até 1987. Neste período destacam-se a Assessoria da Diretoria de Planejamento do BNH - Banco Nacional de Habitação S/A (1985-1986); a Diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos da Emplasa, Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo S/A (1983-1985), à Gerência de Saneamento da Emplasa (1975-1983) e a Coordenadoria de Projetos da Cmasp e Sabesp (1970-1975). Foi fundador e sócio-gerente da JNS – Engenharia, Consultoria e Gerenciamento S/C Ltda, desde 1987 até 2006 desempenhando as funções de diretor e responsável técnico. Em 2005, constitui a URBEFLUX, para atuar em Engenharia Sanitária e Ambiental, com integração dos sistemas de infra-estrutura urbana e provisão sustentável dos serviços públicos urbanos.

Programa do curso
PONTO 1
O ciclo das águas. As bacias hidrográficas. As cidades. Os rios. Quadro de categorias para abordar a recuperação ambiental de bacias e rios.

PONTO 2
Os regimes qualitativo e quantitativo das águas na bacia. Vazões ecológicas e hidrogramas ecológicos. Conceitos de recuperação, restauração, reabilitação e renaturalização.

PONTO 3
O perfil socioeconômico-ambiental da bacia hidrográfica, da região e das cidades. O conceito de sistema sustentável de infra-estrutura. O papel fundamental do Grupo Hídrico dos sistemas de infra-estrutura. O sistema de drenagem de águas pluviais. Patologia de sistemas de drenagem.

PONTO 4
A fixação de objetivos e de metas do processo de renaturalização. A definição e implementação de propostas. Cenários de longo prazo e critérios de avaliação.

PONTO 5
Os custos tangíveis e intangíveis do processo de renaturalização. Propostas > > estruturais e não-estruturais. Valoração dos serviços ambientais com e sem renaturalizacão. Metas viáveis sob cenários do município para 2010, 2020, 2030 e 2050. A decisão de implementá-lo. Os casos no Exterior. Exemplos de projetos. Experiências e lições obtidas.

PONTO 6
Oportunidades de renaturalização de bacias: uma avaliação de sub-bacias e de municípios do Estado de São Paulo.

PONTO 7
As sub-bacias do Município de São Paulo com oportunidades de renaturalização.

PONTO 8
Aula final: Seminário com Estudos de Casos.

Serviço
Curso “Renaturalização de Bacias Hidrográficas Urbanas - Conceitos, diretrizes, estudos de caso e aplicabilidade a Cidades do Estado de São Paulo”

Data: de 5 a 15 de fevereiro

Horário: das 18h às 21 horas

Inscrição: R$ 400,00 para sócio e R$ 500,00, não sócios

Carga horária: 21 horas – aula e um seminário de quatro horas

Local: Abes/SP - Rua Costa Carvalho, 234 – Pinheiros – São Paulo.

Inscrições e informações: (11) 3813-9626 – abessp@uol.com.br
(Por Carla Müller, Mídia Comunicações, 22/01/2007)

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