(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
engevix pchs
2007-01-22
A Engevix, empresa de engenharia, conhecida por grandes obras de infra-estrutura desde os anos 60, vai alterar sua estrutura organizacional. A empresa pretende separar a área de energia das demais atividades em que atua, como construção de rodovias, hospitais, sistema de saneamento, de gás e petróleo.

A divisão de energia começou a ganhar maior importância dentro do grupo, principalmente nos últimos dois anos. Em 2006, a Engevix iniciou os primeiros projetos próprios de geração de energia elétrica. Em dezembro, pôs em operação sua primeira Pequena Central Hidrelétrica (PCH), na qual detém 100% do capital.

A PCH Esmeralda, no Rio Grande do Sul, recebeu investimentos de R$ 71 milhões, em parte financiados pelo BNDES, e tem capacidade para gerar 22 MW. A Engevix ainda programa a conclusão de outras duas PCHs próprias em 2007 - Santa Laura (RS) e Santa Rosa (RJ) - e já tem projeto de mais duas, cujos detalhes ainda não são revelados.

A constituição de uma empresa só para energia permitirá formas de financiamento diferentes e abrirá espaço para uma alavancagem maior, segundo José Antunes Sobrinho, vice-presidente de energia e recursos hídricos da Engevix, e um dos sócios da empresa. Hoje, os projetos de construção na área de energia envolvem criação de sociedades de propósitos específicos (SPEs), nos quais a holding Engevix entra com as garantias. É possível que a empresa de energia venha a abrir o capital com emissão de uma oferta pública de ações para financiar novos projetos. Com a separação, a área de energia também passa a não comprometer a capacidade de alavancagem da holding do grupo.

A Engevix atua na área de energia há cerca de 40 anos. Fez grandes projetos no passado, como a Usina de Volta Grande (MG), Tucuruí (PA) e Itaipu (PR). Entre ativos que possui estão participações minoritárias em linhas de transmissão e em hidrelétricas, como a de Dona Francisca (RS).

No negócio de PCHs, que entrou mais recentemente, chegou a ensaiar parcerias com sócios para novos projetos, mas hoje pretende ser detentora do capital total ou ter a fatia majoritária desses empreendimentos. No total, hoje a empresa tem cerca de 160 MW próprio, e em três anos pretende dobrar esse volume.

Segundo Antunes, as PCHs têm atraído a empresa pelas vantagens que trazem em relação às grandes usinas. Um preço melhor no valor da energia ofertada a consumidores livres, tempo mais rápido de construção - 18 meses, ante os quatro ou cinco anos que levam um projeto de uma hidrelétrica de grande porte - e menor impacto ambiental, que, no fim, agiliza a obtenção da licença de instalação, grandes entraves que a Engevix vê nos projetos de grande porte.

Embora o foco esteja em consolidar os projetos de PCHs, isso não quer dizer que a empresa não se interesse por grandes projetos. Segundo Antunes, está em estudo a geração de 2 mil MW nos próximos dois anos, mas são projetos que a Engevix desenvolverá para investidores assumirem a gestão. Antunes acha baixo o teto estipulado pelo governo para os leilões de energia nova e também destaca que para os projetos serem realmente atraentes para os investidores é preciso ter uma legislação ambiental mais "equilibrada". Hoje, a licença ambiental é um dos principais entraves para construções de grandes usinas.

A concretização da empresa de energia da Engevix está prevista para ocorrer até o início de 2008, podendo sair ainda neste ano. Além de PCHs e ativos de transmissão, essa empresa controlará novos ativos na área de energia eólica, que estão em estudo.

A empresa será criada depois de um período considera bem satisfatório para os negócios do grupo. Em 2006, o grupo Engevix dobrou o faturamento em relação a 2005, alcançando R$ 592,9 milhões.
(Por Vanessa Jurgenfeld, Valor Econômico, 22/01/2007)

Nota do AmbienteJÁ: A empresa Engevix é responsável pelo desastre ambiental na construção da Hidrelétrica de Barra Grande, que inundou uma área de 2.077 hectares de matas primárias e mais 2.258 hectares de vegetação secundária em estágio avançado de recuperação, na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -