Noventa e cinco reais foi o valor obtido com a venda de doces, balas, concentrado e geléias de cupuaçu produzidos por moradores da Comunidade Julião, localizada no baixo rio Negro, próximo a Manaus, durante o curso de beneficiamento do fruto, ocorrido no último dia 12, no Centro Social da comunidade.
A atividade, realizada pelo projeto Biotupé - coordenado pelo Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) -, e ministrada pelo tecnólogo em conservação de alimentos, Teófanes Moreira Júnior, teve como objetivo capacitar os comunitários da região em ações de geração de renda e, em consequência, na melhoria da qualidade de vida dos moradores da comunidade, onde moram 95 famílias, totalizando 400 pessoas em média.
Durante o curso, um grupo de 20 pessoas participou de aulas prática e teórica, nas quais foram abordados, entre outras informações, a importância da higiene no processo de beneficiamento do cupuaçu, o lucro que pode ser obtido com os subprodutos e a necessidade de organização para a realização de um bom trabalho.
O Projeto Estudo do Meio Físico, da Biodiversidade e da Sociodiversidade da RDS do Tupé (projeto Biotupé) tem como objetivo estudar o meio físico, a biodiversidade e sociodiversidade da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé, no estado do Amazonas.
O cupuaçu (Theobroma grandiflorum) é uma árvore de porte pequeno a médio que pertence à mesma família do cacau e pode alcançar até 20 metros de altura. O cupuaçu é uma fonte primária de alimento na floresta amazônica, tanto para as populações indígenas, quanto para os animais. Essa fruta tornou-se conhecida por sua polpa cremosa de sabor exótico. A polpa é usada no Brasil e no Peru para fazer sucos, cremes de sorvete, doces, geléias e tortas. Para mais informações sobre o projeto, acesse
http://biotupe.inpa.gov.br.
(Agência MCT, 18/01/2007)
http://agenciact.mct.gov.br/index.php/content/view/42896.html