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2007-01-17
A criação de um distrito florestal sustentável do norte do Rio Doce, no Espírito Santo, até as proximidades de Porto Seguro, no sul da Bahia. Esta é a exigência da Associação Capixaba de Proteção ao Meio Ambiente (Acapema) ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). O ministério já criou um distrito florestal na Amazônia e anunciou três novos no país, mas nenhum na mata atlântica.

O presidente da Acapema, Freddy Montenegro Guimarães, lembrou que o governo federal tem obrigação de proteger a mata atlântica, mas o que existe é "90% de conversa e 10% de ação". A pouca ação decorre do grande interesse de empresas, inclusive transnacionais, pela madeira do bioma. Há ainda, a exploração da terra para plantios monoculturais, como o do eucalipto.

Em alguns estados, como no Espírito Santo praticamente já não há o que devastar da mata atlântica. Restam 7% do bioma original no Estado.

Por considerar a escassez de mata nativa, e algumas áreas de proteção significativas, como a Reserva Biológica de Sooretama e a da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), que são juntas, e a Flona de Rio Preto, no norte e noroeste capixabas, e unidades igualmente importantes, como o Parque Nacional Descobrimento no sul da Bahia, esta região deve ser considera prioritária para formação de um distrito sustentável na mata atlântica, considera Freddy Guimarães.

Mas o ambientalista lembra que a proposta vai esbarrar nos interesses da Aracruz Celulose e da Veracel entre outras empresas produtoras de eucalipto. Que tem grande poder de fogo junto ao governo federal.

Além da criação do distrito sustentável na região da mata atlântica, o presidente da Acapema exige que a fiscalização do bioma seja realizada com rigor. A mata atlântica é o segundo bioma mais ameaçado do planeta.

O primeiro distrito florestal sustentável foi criado pelo Ministério do Meio Ambiente no ano passado, na área de influência da BR-163, que liga Cuiabá a Santarém. Os distritos são uma nova modalidade de gestão territorial aplicada à gestão de florestas públicas. A principal função dos distritos florestais é a promoção de atividades econômicas sustentáveis.

Agora, o ministério anuncia três novos distritos florestais sustentáveis, que serão implantados em 2007. Eles serão localizados nas regiões de Carajás, dos rios Purus e Madeira e do bioma Caatinga, e vão seguir o modelo do primeiro distrito florestal.

Segundo o MMA, o distrito a ser criado em Carajás, nos estados do Pará, Maranhão, Tocantins, possuirá 28 milhões de hectares e seu foco será o reflorestamento, principalmente para atender a demanda de carvão do Pólo Siderúrgico de Carajás.

O distrito de Purus-Madeira, a ser criado numa área de 35 milhões de hectares, nos estados do Amazonas, Rondônia, Acre e Mato Grosso, abrangerá a área de influência dos rios Purus e Madeira e da BR-319, que liga Porto Velho a Manaus. Um projeto para criação de unidades de conservação, condição para a existência dos distritos florestais, está pronto aguardando autorização.

O terceiro distrito, da Caatinga, em fase preliminar de estudo, pretende definir sua área em consonância com os processos de assentamentos do Incra. Com o distrito sustentável, a população local que faz uso doméstico de lenha, poderá fazê-lo de forma sustentável.
(Por Ubervalter Coimbra, Século Diário, 16/01/2007)
http://www.seculodiario.com.br/arquivo/2007/janeiro/16/noticiario/meio_ambiente/16_01_07.asp

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