2007 será o ano da 'inteligência" para a silvicultura gaúcha
2007-01-17
Na área da silvicultura, o ano de 2007 já tem um norte no Estado: será dedicado à 'inteligência'. Até o final de fevereiro, a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) espera a conclusão de um amplo trabalho da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), encomendado pelas entidades do comitê de base florestal do RS - Ageflor, Movergs, Sindicato da Indústria do Papel e Celulose e dos sindicatos da Indústria da Madeira de Bento Gonçalves e da Região das Hortênsias.
A universidade foi contratada para dimensionar questões estratégicas, como as da produção, das vocações de plantio, focos de industrialização e mercados interno e mundial, resume o presidente da Ageflor, Roque Justen. Ao mesmo tempo, a entidade também aguarda, de parte do governo do Estado, o término dos estudos sobre o zoneamento ambiental à silvicultura. 'Esses dois levantamentos, uma vez concluídos, farão o setor ter um grande avanço', prevê Justen. Eles profissionalizarão futuras decisões relacionadas a projetos nos municípios, energia, logística e investimentos.
Nos próximos cinco anos, o RS poderá receber 3,6 bilhões de dólares apenas na implantação de novas plantas industriais de produção de celulose, observa o presidente da Ageflor, apenas em 2006 foram plantados 100 mil hectares em base florestal e, em 2007, a área não será menor, avalia Justen.
(Panorama Econômico - Denise Nunes, Correio do Povo, 17/01/2007)
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