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2007-01-16
A pergunta irônica feita pelo especialista americano em poluição urbana, J. A. Lager, inspirou Jorge Henrique Prodanoff, então doutorando do Programa de Engenharia Civil da COPPE, a se debruçar sobre um tema ainda pouco tratado no país: o impacto da poluição urbana sobre os corpos d'água após fortes chuvas. Orientada pelo professor Flávio Borba Mascarenhas, a tese de doutorado, intitulada "Avaliação da Poluição Difusa Gerada por Enxurradas em Meio Urbano", recebeu este mês o Prêmio CAPES de tese na área de Engenharia I.

O estudo revelou que somente o tratamento dos esgotos doméstico e industrial não resultará na despoluição das áreas contaminadas. Mais do que a quantidade registrada de poluentes, o pesquisador chama a atenção para o caráter crônico do problema. "A estação de tratamento dá conta somente de uma parte da poluição, mas se não forem tomadas medidas adequadas de limpeza, todo o lixo produzido na cidade voltará para os corpos d'água", alerta Jorge Henrique.

O pesquisador fez uma avaliação das cargas e das concentrações de poluentes gerados durante uma enxurrada para calcular o impacto ambiental nos rios e lagoas "Toda poluição proveniente da natureza ou gerada pelas atividades humanas - como folhas, fezes de animais, resíduos sólidos, poluição atmosférica etc. - se encontra espalhada pela cidade e depois de uma cheia acaba poluindo rios e lagoas", explica Jorge Henrique, que durante um ano estudou a poluição provocada por enxurradas em três rios do estado do Rio de Janeiro: o Guandu, em Queimados, o Sarapuí, em Belford Roxo, ambos na Baixada Fluminense, e o Carioca, cuja nascente localiza-se no Maciço da Tijuca.

Outros estudos
A COPPE vai transferir tecnologia para o governo do Estado do Espírito Santo. O acordo, assinado no mês de novembro, prevê a aplicação do avançado programa computacional desenvolvido na COPPE, denominado "SisBaHiA®", na recuperação ambiental e gerenciamento de recursos hídricos de toda a Região Metropolitana do município de Vitória e zonas costeiras adjacentes.

Para desenvolver este trabalho,14 pesquisadores, coordenados pelo professor Paulo Cesar Rosman, da COPPE, vão desenvolver modelos computacionais para prever o comportamento dos recursos hídricos diante de vários tipos de interferências e impactos, que vão desde poluição a obras de saneamento.

Força-tarefa indica soluções para a Bacia do Sinos
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental – Fepam, do Rio Grande do Sul está divulgando o relatório produzido pela Força-tarefa que atuou no episódio da mortandade de peixes no rio dos Sinos, ocorrida em 7 de outubro do ano passado. O documento aponta 25 sugestões que permitem enfrentar a crise ambiental em que se encontra a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos e Bacia Hidrográfica do rio Gravataí a curto, médio e longo prazos.

Veja as 25 sugestões apontadas no relatório:
1. Monitoramento quali-quantitativo das águas das Bacias Hidrográficas dos rios dos Sinos e Gravataí;

2. Medidas de gestão operacional nas concessionárias operadoras dos sistemas de abastecimento de água e tratamento de esgotos e campanha de mídia para o consumo responsável de água;

3. Aumento da capacidade dos Municípios das bacias hidrográficas dos rios dos Sinos e Gravataí para a coleta de esgoto cloacal;

4. Aumento da capacidade dos Municípios das bacias hidrográficas dos rios dos Sinos e Gravataí para tratamento de esgoto com a construção de novas ETE’s, melhoria das existentes e implementação de Programas de Limpeza Regular de Fossas Sépticas;

5. Elaboração dos planos de Saneamento dos Municípios das Bacias Hidrográficas dos rios dos Sinos e Gravataí com auxílio interinstitucional dos membros da Força Tarefa;

6. Termos de ajuste de Conduta e Instrumentos Legais que garantam a obrigatoriedade de ligação na rede de coleta de esgoto nos Municípios das Bacias dos rios dos Sinos e Gravataí;

7. Zoneamento para normatização de usos da água em lavouras irrigadas, especialmente na parte superior das bacias hidrográficas dos rios dos Sinos e Gravataí, incluindo a disseminação de melhores práticas de descarte de água nas lavouras irrigadas de arroz pré-germinado;

8. Zoneamento ambiental para o regramento de uso de solos nas bacias dos arroios Luis Raupf e Portão, criando critérios para o licenciamento de atividades produtivas nas esferas municipais e Estadual;

9. Fomentar a inclusão de todos os municípios das Bacias Hidrográficas dos rios dos Sinos e Gravataí no sistema integrado de Gestão Ambiental – SIGA/SEMA;

10. Fomentar a elaboração de Planos Ambientais Municipais para os Municípios das Bacias Hidrográficas dos rios dos Sinos e Gravataí com as mesmas bases de planejamento e ações de controle e licenciamento ambiental;
(Água Online, 15/01/2007)
http://www.carbonobrasil.com

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