A União Européia (UE) prevê que a Europa será devastada pelas mudanças climáticas, já que ecossistemas que já suportaram diferentes sociedades, da Grécia antiga e Império Romano a Grã-Bretanha e França atuais, se tornarão terras inóspitas pelo impiedoso aumento das temperaturas. Cientistas da UE dizem que muito da fertilidade deste antigo continente, da onde provém vinhos, azeitonas, grãos e laticínios, não irá sobreviver e a vida selvagem será devastada. O estilo de vida moderno das Europa, que inclui pacotes turísticos no verão e viagens a estações de sky no inverno, irá desaparecer com o aquecimento do mediterrâneo e derretimento do gelo de montanhas como os Alpes.

Além das conseqüências econômicas, as conseqüências sociais incluem mortes relacionadas as ondas de calor e climas extremos, como tempestades e enchentes que serão cada dia mais violentas. "A migração anual de europeus do norte para países do mediterrâneo em busca do tradicional sol de verão, férias na areia e mar é o maior movimento singular de turistas ao redor do mundo, respondendo por um sexto de todas as viagens turísticas em 2000. Este grupo de turistas, que totalizam cerca de 100 milhões por ano, gasta aproximadamente 100 bilhões de euros por ano", descrevem os cientistas da EU.

A comissão européia quer segurar o aumento das temperaturas em 2º C abaixo dos níveis pré-industrial. O presidente da comissão, José Manuel Barroso, deu ao presidente americano George Bush uma previsão das novas políticas durante uma visita na Casa Branca nesta semana.
(Por Paula Scheidt, CarbonoBrasil, Traduzido do The Independent/Oil Change, 15/01/2007)
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