Uma quarta geração de supermicróbios da guerra biológica deverá ser mais difícil de detectar e combater graças aos avanços na decifração do código genético de vários organismos vivos. Esses micróbios poderiam, por exemplo, juntar a resistência dos esporos de antraz com a letalidade do HIV e a capacidade de transmissão do Ebola. A análise sobria de uma geneticista e um historiador está na edição da revista Nature Genetics. Esse dilúvio de dados, incluindo análises das funções dos genes descobertos, permitiria a um cientista contratado por um grupo terrorista selecionar características para enxertar em um micróbio. São os genes necessários para infeções, ou então que confiram maior virulência ou capacidade de resistência a antibióticos. (FSP/A11, 22/10)