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2007-01-10
Los quince jueces de la Corte Internacional de Justicia de La Haya retomarán mañana su actividad luego del receso invernal, y se espera que enseguida resuelvan su posición respecto a la medida cautelar presentada por Uruguay contra Argentina por los cortes de ruta. El gobierno de Tabaré Vázquez reclamó ante la corte que se le exija al gobierno argentino que intervenga para impedir los cortes de ruta en los pasos fronterizos desde Entre Ríos.

La fecha probable que se maneja en ámbitos diplomáticos de ambos países para que la Corte de a conocer su decisión respecto a la medida cautelar solicitada por Uruguay es entre el 20 y el 23 de este mes. Si bien, las decisiones del Tribunal de Justicia de Naciones Unidas (ONU) no son de cumplimiento obligatorio , no actarlas significaría quedar fuera del "sistema" internacional.

De todos modos, la Corte no se caracteriza por otorgar con facilidad "medidas cautelares o provisionales". Incluso, no existen antecedentes de este tipo de medidas en los años de existencia del máximo órgano judicial de la ONU. Mientras tanto, Argentina ultima el contenido de la "memoria" que el lunes 15 de enero deberá presentar en La Haya referida a su demanda contra Uruguay por violación del Tratado del Río Uruguay, en la construcción de las papeleras.

La demanda argentina, que es un tema de fondo porque implica la violación a un instrumento jurídico internacional, puede tener sentencia en cuatro a cinco años, en tanto que las medidas cautelares se resuelven en plazos muchos más cortos, que a veces apenas superan los dos meses. Una vez presentada la memoria, por parte de la delegación argentina que preside la asesora legal de la Cancillería, Susana Ruiz Cerutti, la Corte se expediría sobre la medida cautelar presentada por el gobierno uruguayo.
(Clarín, 10/01/2007)
http://www.clarin.com/diario/2007/01/10/um/m-01342428.htm

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