Extração de ouro no rio Madeira atinge renda superior a R$ 40 milhões
2007-01-10
O extrativismo de ouro no rio Madeira gerou mais de R$ 40 milhões para a região em 2006, conforme o relatório de gestão 2003-2006 da SDS. O resultado trouxe benefício para mais de 2.000 famílias, que passaram a ter renda média de R$ 1.820 por mês, com uma produção de 60,800 Kg/mês e 43,680 kg/mês em Manicoré e Humaitá, respectivamente.
O titular da SDS (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), Virgílio Maurício Viana, afirmou que a regularização da produção extrativista de ouro e a adoção de boas práticas ecológicas reduziram a poluição ambiental por mercúrio no Estado do Amazonas.
O fomento à produção de borracha, castanha, andiroba, copaíba, buriti, murumuru e cipó, entre outros, deu-se através do apoio à aquisição e distribuição de 800 kits sangria, no valor de R$ 250 cada; ao projeto para abertura de estradas de seringa, em parceria com o MMA (Ministério do Meio Ambiente), para 250 famílias no valor R$ 104 cada; apoio à construção de três usinas de óleos vegetais nos municípios de Lábrea, Tabatinga e Presidente Figueiredo, em parceria com o CDH (Conselho Estadual de Desenvolvimento Humano).
Também houve o apoio à produção e comercialização de óleos vegetais para 635 famílias beneficiadas, com renda média bruta de R$ 1.092.
Outras ações foram o suporte à produção e comercialização de castanha para 5.169 famílias, com renda anual R$ 2.760,00. Construção de 25 paióis para armazenamento de castanha, crédito de reforma agrária, em parceria com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), no valor de R$ 3,26 milhões e a construção de duas usinas de castanha em Manicoré e Amaturá, e outras duas em construção em Lábrea e Beruri, em parceria com o CDH, foram outras ações da entidade.
(Rondonoticias - RO, 09/01/2007)
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