Consideradas essenciais para a preservação dos mananciais de água, as cercas de proteção das barragens estão sendo destruídas antes mesmo de estarem prontas. A represa da Maestra, que atende 23% da população caxiense, teve os palanques arrancados em uma extensão de 300 metros, acarretando um prejuízo de R$ 4,5 mil para os cofres públicos. Apenas o arame farpado não foi levado.
O furto ocorreu na Rua Atílio Randazzo, no acesso à bacia de captação. Até agora, apenas três dos 25 quilômetros que serão cercados receberam a proteção, num investimento que chega a R$ 30 mil. O processo de cercamento, que contemplará também a Bacia do Faxinal, consumirá R$ 277 mil.
- Esse incidente é lamentável porque mostra a insensibilidade de algumas pessoas em entender que o trabalho é feito para preservar o patrimônio público - protesta o diretor-geral do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae), Marcus Caberlon.
O fato traz outro prejuízo: a demora em concluir o serviço. Após o furto, o Samae pensa em protocolar um termo aditivo para expandir o contrato de execução do trabalho. Segundo Caberlon, a obra deve estar concluída em sete meses.
- Não temos o que fazer para evitar o furto, não posso colocar um guarda lá. A ocorrência foi registrada na polícia. Além da preservação, o cercamento deixa claro que os banhos nas represas são perigosos - diz.
(
Jornal Pioneiro , 09/01/2007)