Aumenta o nível de oxigênio no rio dos Sinos
2007-01-09
Os técnicos do Serviço de Emergência Ambiental (Seamb) e do laboratório da Fepam retomaram nesta segunda-feira (08) a medição do nível de oxigênio dissolvido no rio dos Sinos. Conforme os dados, o aumento da vazão do rio em 38,8 m³ em Campo Grande, em conseqüência das chuvas isoladas dos últimos dias, proporcionou melhora nas condições ambientais. O equipamento de injeção de oxigênio puro instalado na localidade do Pesqueiro, em Sapucaia do Sul, permanece ligado.
A medição do oxigênio desta segunda-feira (08) teve o seguinte resultado: na BR 116 (São Leopoldo) 4,1 mg/L (miligrama por litro), arroio João Corrêa 4,0 mg/L, Arroio Portão 3,6 mg/L, Pesqueiro (Sapucaia do Sul) 3,4 mg/L, Passo do Carioca 3,6 mg/L e divisa de Esteio e Sapucaia do Sul 1,9 mg/L.
Na sexta-feira (05), a medição do oxigênio puro dissolvido na água foi a seguinte: na BR 116 (São Leopoldo) 2,4 mg/L (miligrama por litro), arroio João Corrêa 2,0 mg/L, Arroio Portão 1,0 mg/L, Pesqueiro (Sapucaia do Sul) 0,9 mg/L, Passo do Carioca 1,3 mg/L e divisa de Esteio e Sapucaia do Sul 1,0 mg/L.
Já na quinta-feira (04) os índices apontados foram: na BR 116 (São Leopoldo) 4,2 mg/L (miligrama por litro), arroio João Corrêa 3,5mg/L, Arroio Portão 3,1 mg/L, Pesqueiro (Sapucaia do Sul) 2,6 mg/L, Passo do Carioca 2,3 mg/L e divisa de Esteio e Sapucaia do Sul 1,5 mg/L.
Segundo o biólogo Jackson Muller, diretor técnico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a vazão era de 13 metros por segundo e chegou a quase 40 após as chuvas.
O senador Paulo Paim (PT-RS) confirmou, ontem (8), que a região do Vale do Rio dos Sinos irá receber somente 10% dos R$ 200 milhões previstos no orçamento. O valor havia sido anunciado em dezembro pela bancada gaúcha para programas de saneamento na bacia hidrográfica do Sinos.
(Fepam, ClicRBS, 8/1/2007)
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