FÁBRICA DE PAPEL NEGA POLUIÇÃO NO RIO SUBAÉ (BA)
2001-10-23
A Fábrica de Papel da Bahia S/A (Sapelba) negou, em Feira de Santana, que esteja causando poluição no Rio Subaé, que tem apresentado muita espuma e um forte mau cheiro no trecho do distrito de Humildes, na zona rural. O diretor-superintendente da Sapelba, engenheiro químico Paulo Afonso Torres, e o engenheiro mecânico de segurança do trabalho da empresa, Eustáquio Queiroz, garantiram que o Centro de Recursos Ambientais (CRA) faz um monitoramento trimestral no rio, não constatando qualquer poluição causada pela Sapelba. - Além disso, fazemos análises diárias na estação de tratamento e cumprimos o monitoramento rotineiro de gás sulfídrico no ar, conforme determinação do CRA. Temos, ainda, um laudo da Empresa de Proteção Ambiental S/A (Cetrel), de 1993, atestando que, naquela época, o rio já era poluído antes do trecho onde está instalada a Sapelba, salientou Eustáquio Queiroz. Paulo Afonso Torres também desmentiu que a empresa possa estar causando poluição do ar, a ponto de provocar grandes corrosões em metais. O gerente regional do Centro de Recursos Ambientais (CRA), Lucílio Flores, disse que já iniciou uma investigação sobre a origem da poluição, mas, como há várias empresas a serem observadas, é preciso tempo para descobrir. (A Tarde-22/10)