O Gravataí conseguiu repor parcialmente o nível de suas águas, conforme informou o diretor técnico da Fepam, Jackson Müller. Ele observou, no entanto, que as nascentes estão cercadas por lavouras, sendo necessário monitoramento permanente para evitar desabastecimento. 'Além disso, é preciso uma política destinada ao esgoto doméstico sem tratamento. Há a necessidade de esforço concentrado para devolver a qualidade', informou. No momento atual, o diretor destacou que não há perigo de desabastecimento nas Bacias dos Sinos e do Gravataí. Em ambas, Müller prega investimentos em ações de saneamento. No caso do Gravataí, a Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMMA) informou sábado (06/01) que segue monitorando e, se a água alcançar níveis muito baixos, a captação por arrozeiros será interrompida para não prejudicar o abastecimento público no município. Em relação ao Guaíba, ele informou que a situação é mais tranqüila e que está praticamente descartado o perigo de falta de água. 'O Guaíba tem dimensão maior de água e dificilmente haverá picos de crise.'
(Correio do Povo, 08/01/2007)
http://www.correiodopovo.com.br/edicaododia.asp