Gravataí implantou a primeira etapa do seu plano ambiental. O estudo foi elaborado pelo Museu de Ciências e Tecnologia (MCT) da PUCRS para a Fundação Municipal do Meio Ambiente (FMMA). A finalidade básica é aumentar a qualidade de vida da população. As atividades serão desenvolvidas até o 2009. O estudo foi coordenado pelo professor Mário Teixeira durante quatro meses. O objetivo inicial era habilitar para o licenciamento do impacto ambiental, o que ocorrerá neste ano.

Segundo a bióloga e integrante da diretoria técnica da FMMA Norine Paloski, o plano é formado por uma série de tarefas socioeconômicas. Ela ressalta que em 2006 iniciaram-se o processo de habilitação de Gravataí para o licenciamento ambiental, a elaboração da Agenda 21, a realização da Conferência Municipal de Gravataí e o plano de pesquisas sobre fontes hídricas.

A partir desses trabalhos, que foram amplamente discutidos com a comunidade, foi possível ter um desenho sobre a área municipal. 'Com esses projetos, abrangemos quase todas as questões ligadas ao meio ambiente. Agora podemos trabalhar o plano diretor de Gravataí e indicar, por exemplo, a melhor localização para instalar uma empresa, sem prejudicar a qualidade de vida.'

Com as informações, são traçados programas de recuperação para localidades de risco e a melhor forma de atacar problemas sociais. Norine diz que foi possível dar visibilidade aos problemas ambientais.
(Correio do Povo, 07/01/2006)
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