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2007-01-08
A Região Metropolitana de Belo Horizonte, terceira metrópole mais populosa do Brasil, tem registrado tendências opostas no combate à pobreza. Em 32 localidades, a proporção de pessoas extremamente pobres (que vivem com menos de R$ 37,75 por mês, em valores de 2000) caiu pelo menos 50% entre 1991 e 2000, o que permitiu que essas áreas atingissem, com 15 anos de antecedência, a primeira meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Outras 15 estão perto desse patamar — reduziram a taxa em pelo menos 48%. Por outro lado, em outras 59 regiões, a taxa de pobreza extrema aumentou, e a meta ficou mais longe. Como reflexo desse desempenho pouco homogêneo, a Grande BH como um todo registrou uma queda de 19% no percentual de habitantes extremamente pobres, que recuou de 9,07% para 7,35% no período.

Os números são do Atlas de Desenvolvimento Humano da Região Metropolitana de Belo Horizonte, desenvolvido pela Fundação João Pinheiro e pelo PNUD. A ferramenta divide a Grande BH em 287 setores, com base nas condições de vida dos moradores. Esses setores, chamados Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs), constituem áreas homogêneas do ponto de vista demográfico — ou seja, apresentam níveis semelhantes de acesso a emprego, educação, saúde e habitação. Essa divisão pretende diminuir as distorções estatísticas e expor os contrastes da metrópole mineira.

A unidade que mais reduziu a pobreza entre 1991 e 2000 foi Jardim Atlântico / Santa Amélia / Conjunto Santa Mônica, em Belo Horizonte, onde a proporção de habitantes extremamente pobres caiu 82,4%, passando de 4,6% para 0,81%. A segunda maior queda foi de Parque Ursolina de Melo / Castelo / Recreio / Itamarati, também na capital, onde a taxa recuou 81,6%: de 13,10% para 2,41%. Mas, entre as UDHs que cumpriram o primeiro Objetivo do Milênio, destaca-se Nova União, no município de mesmo nome, que em menos de dez anos diminuiu o índice de 41,2% para 18,6%.

Das 59 UDHs que falharam no combate à pobreza extrema, o retrocesso mais expressivo foi o de Três Barras / Chácara Boa Vista, em Contagem, onde o índice de pobreza extrema saltou 230%: de 3,2% para 10,5%. Outras duas regiões tiveram aumentos percentuais mais significativos, que se deveram, no entanto, principalmente ao efeito estatístico — na UDH de Cidade Nova / Silveira, em Belo Horizonte, a taxa subiu 1.261,5%, de 0,13% para 1,77; e em Padre Eustáquio / Progresso, também na capital, o índice aumentou 258,9%: de 0,56% para 2,01%.

As unidades com maior proporção de habitantes extremamente pobres estão fora de Belo Horizonte. São Salvador / São Jorge / Jardim Paulista e Vianópolis / Marimba / Santo Afonso / Citrolândia, as duas em Betim, têm os maiores índices de pobreza extrema da região metropolitana (ambas com 21,64%). Belo Vale / Chácara Santa / Santa Inês / Duqueza, em Santa Luzia, tem a terceira maior taxa (19,30%), seguida pela UDH composta pelo município de Taquaraçu de Minas, onde 19,22% da população é extremamente pobre.
(Por Alan Infante, Agência PNUD, 05/01/2006)

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