A situação do rio dos Sinos continua grave, mesmo com a chuva de ontem (03/01), que foi insuficiente. De acordo com o engenheiro químico André Milanez, da Fepam, a maior preocupação é com a queda na vazão do rio. Ontem, a medição realizada pela Agência Nacional de Águas (Ana), na Estação Fluviométrica de Campo Bom, registrou uma vazão de 13,3 metros cúbicos por segundo. A queda é acentuada. O volume máximo nos últimos dez dias foi de 34,6 metros cúbicos por segundo, no dia 27 de dezembro. Levando em conta as últimas duas semanas, a vazão chegou a 53 metros cúbicos por segundo no dia 21 de dezembro.

A Fepam registra esses índices desde outubro. 'A falta de chuvas pode afetar, inclusive, a captação de água para abastecimento da região', afirmou Milanez. Ele destacou que, com a ausência de forte precipitação, o rio já não consegue dispersar a carga de poluição, que é despejada no leito diariamente.
(Correio do Povo, 04/01/2007)
http://www.correiodopovo.com.br/edicaododia.asp