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2006-12-31
Depois de apontar um aumento expressivo em setembro – e despertar a ira da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) – a quarta edição do boletim Transparência Florestal revela que o ritmo da devastação caiu 59% em outubro no Estado.

Editado pelas Ongs Instituto Centro de Vida (ICV) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com base nas imagens do sensor Modis/Nasa, o levantamento detectou 460 quilômetros quadrados de áreas abertas, contra 1.120 quilômetros no mês anterior, uma diminuição de 59% em relação a setembro.

A má notícia foi o aumento do percentual de desmates ilegais, de 88% para 92% do total. “A maior parte (75%) desse desmatamento ocorreu em propriedades rurais. Nos assentamentos de reforma agrária, o desmatamento avançou, representando 24% do total desmatado em outubro de 2006”, diz o boletim.

Os campeões de abertura de novas áreas foram os municípios de Juara, Nova Bandeirantes e Cotriguaçu (na região noroeste do Estado), que somaram 21% do total registrado. “Mais da metade (52%) do desmatamento de outubro de 2006 detectado pelo SAD ocorreu em dez municípios”.

A quarta edição do boletim apresenta uma novidade em relação aos anteriores. Trata-se de uma análise sobre as regiões mais vulneráveis ao desmatamento, com base nas taxas anuais de perdas e no que ainda resta da cobertura florestal.

De acordo com a análise, o Estado teria 67 mil quilômetros quadrados de áreas sob desmatamento extremo – restando menos de 25% da floresta original. “Vinte e quatro por cento sofrem desmatamento alto, pois o desmatamento avança rapidamente nessas células, com taxas alarmantes de 5% ao ano”.

Os atuais indicadores já permitem traçar uma curva descendente nos índices de desmatamento registrados a partir de 2004. “Se comparado ao desmatamento de outubro de 2005 e de 2004, a redução foi de 73% e 45%, respectivamente (Figura 1). Portanto, os dados do SAD apontam para uma redução do desmatamento no período atual (agosto de 2006 a julho de 2007)”.

Polêmica
Na quarta-feira passada (27/12), ainda em relação aos dados referentes ao mês de setembro, a Sema divulgou os resultados de um relatório que contesta os números do Transparência Florestal. De acordo com o estudo, as ongs teriam contabilizado, como sendo novos desmatamentos, áreas já abertas em períodos anteriores.

O ICV e o Imazon qualificaram a divergência como uma “diferença de metodologia” resultante dos conceitos sobre o que é uma área desmatada. “A Sema considera desmatadas áreas que sofreram corte seletivo. Nós só conseguimos identificar os cortes rasos”.
(Por Rodrigo Vargas, Diário de Cuiabá, 29/12/2006)
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