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2006-12-29
Exigida pela União Européia, desativação faz com que o país deixe de ser o maior exportador de energia dos Bálcãs. Búlgaros acatam decisão, mas lembram que segurança das unidades foi atestada por especialistas. O dia 1º de janeiro de 2007 marca não apenas o ingresso da Bulgária na União Européia (UE), mas também o fim de uma era para o país: com o desligamento de mais dois reatores da usina nuclear de Kozloduy, a Bulgária deixará de ser o maior exportador de energia dos Bálcãs. Não só isso: o país poderá até se ver obrigado a importar energia.

O fim das atividades dos reatores 3 e 4 – que, pelas projeções do fabricante soviético, poderiam funcionar até 2010 e 2012, respectivamente – deverá trazer graves prejuízos financeiros para o país. "A Bulgária perderá até 10 bilhões de euros", afirma o jurista Atanas Semov, do comitê popular para o salvamento da usina nuclear. Caso os preços do petróleo continuem subindo, as perdas poderão ser ainda maiores. A usina de Kozloduy, situada 200 quilômetros ao norte de Sófia, às margens do rio Danúbio, fornece energia para Albânia, Grécia, Macedônia, Romênia, Sérvia, Kosovo e Turquia. "As duas unidades garantiram o fornecimento de energia para os Jogos Olímpicos na Grécia", afirmou Semov.

População é contra
O comitê do qual Semov faz parte já reuniu mais de 518 mil assinaturas a favor de um referendo popular sobre Kozloduy. Pesquisas indicam que três em cada quatro búlgaros são contra a desativação dos dois reatores. Até o presidente da Bulgária, Georgi Parvanov, chegou a afirmar que alimentava esperanças de que a UE ampliasse o prazo para o desligamento dos reatores. Mas a União Européia se mostrou irredutível. "A situação é muito clara", disse o responsável por energia nuclear da Comissão Européia, Roland Kobia. "O desligamento é uma obrigação que consta no tratado de adesão da Bulgária. Não há nada para negociar."

Segurança
Funcionários trabalham no controle dos reatores 3 e 4Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Funcionários trabalham no controle dos reatores 3 e 4O principal argumento dos búlgaros contra o fim das atividades dos reatores é que eles preenchem os requisitos de segurança da UE, avaliados em 2003 por especialistas europeus. "Estaremos tirando de funcionamento dois reatores totalmente seguros", afirmou o diretor da usina, Ivan Genov, para quem os motivos do desligamento são "puramente políticos". O desligamento dos reatores significará ainda um aumento do preço da energia no país. A usina, que passará a contar com apenas dois reatores a partir de 2007, já anunciou alta de 18% no preço da energia produzida.

Usina já teve seis reatores
Nos seus melhores tempos, a usina de Kozloduy manteve em funcionamento seis reatores: quatro deles antigos, com capacidade de produção de 440 megawatts, e dois novos, com capacidade de 1.000 megawatts. Pré-requisito para o início das negociações sobre o ingresso da Bulgária na UE foi o desligamento dos reatores 1 e 2, os mais antigos antigos, já em 2002. A justificativa da UE para pedir o fim das atividades dos reatores é o compromisso assumido pelas sete nações mais industrializadas do mundo de desligar todos os reatores de primeira geração, o que inclui os quatro primeiros de Kozloduy. Os reatores 3 e 4 devem ser desligados no dia 31 deste ano.
(Deutsche Welle, 29/12/2006)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,2293860,00.html

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