A União Européia (15 países) produz 2 bilhões de toneladas de lixo doméstico por ano, dos quais 40 milhões correspondem a lixo classificado como perigoso. Para gerenciar toda essa quantidade, existem várias políticas concomitantes (para aterros, incineração, reciclagem etc). Todas elas se baseiam em quatro princípios: o da precaucao - antecipar problemas com lixo antes que eles apareçam; o do poluidor-pagador - quem causa o lixo deve pagar por ele; o da prevenção - a produção de lixo deve ser prevenida e/ou minimizada sempre que possível; o da proximidade - os resíduos devem ser dispostos o mais próximo possível de seu local de produção. As diretivas estão sempre sendo revisadas. As mais recentes relativas à incineração, por exemplo, foram emitidas no ano passado. Mas se a reciclagem é muitas vezes cara, a incineração vem ganhando má reputação devido ao problema das dioxinas e furanos resultantes do processo, além de metais pesados. Muitos incineradores que operam com lixo doméstico tem sido fechados desde 1989, especialmente na Inglaterra. Do total de lixo na União Européia, 18% ainda são incinerados - o menor nível é registrado no Reino Unido, com 2%. Os aterros sanitários também deverão ser reduzidos. A meta e diminuí-los em 50% até 2006. O principal problema ligado aos aterros e à formação de gases estufa (CO2 e CH4). A compostagem é uma alternativa que vem ganhando força, especialmente na Dinamarca, França, Espanha, Bélgica e Portugal. Consiste em utilizar resíduos orgânicos (de cozinha ou jardim) em compostos para fertilizar o solo. No Reino Unido, menos de 0,5% dos resíduos domésticos vão para compostagem. Portugal tem a taxa mais alta da União Européia: 13,5%.