ATAQUES BIOLÓGICOS EXISTEM DESDE O SÉCULO 14
2001-10-22
Os primeiros registros sobre o uso de armas químicas foram feitos em Kaffa (Ucrânia). Lá, em 1346, cadáveres infectados eram catapultados pelos tártaros por cima dos muros da cidade, que acabou conquistada. Em 1763, as forças britânicas usaram varíola para atacar tribos hostis contra as quais estavam em guerra. Os vírus eram enviados em lenços e cobertores retirados de hospitais que tratavam vítimas da doença. O resultados foi uma epidemia entre as tribos que viviam no vale do rio Ohio. Na Primeira Guerra, os alemães contaminaram animais de países neutros com antraz para exportá-los aos países aliados. Sabotadores alemães infectaram 4.500 mulas com a bactéria na Mesopotâmia, que foram exportadas para a França. Entre 1932 2 1945, o Japão fez experiências com antraz, tifo, malária, varíola e outras doenças com prisioneiros chineses. Já em 1942, os EUA produziram cerca de 5000 bombas com esporos de antraz, mas não chegaram a usá-las. Em 1995, membros de uma seita atacaram o metrô de Tóquio com gás sarin, que foi desenvolvido na Alemanha nos anos 30. 12 pessoas morreram e 5500 ficaram feridas. Um relatório do escritório de Avaliação Tecnológica dos EUA de 1995 cita que 17 países teriam desenvolvidos armas biológicas: EUA, Cuba, Bulgária, Israel, Síria, Líbia, Egito, Iraque, Irã, Rússia, Índia, China, Laos, Vietnã, Coréia do Norte, Coréia do Sul e Taiwan. (FSP/A15, 21/10)