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2006-12-28
As commodities agrícolas tiveram um ano de bons preços, especialmente no que diz respeito aos grãos. No ano passado, o açúcar e o café foram as vedetes no mercado internacional, influenciados pela relação desigual entre oferta e demanda. Em 2006, o aumento da produção dessas duas commodities provocou uma certa retração nos preços, e os grãos voltaram ao centro das atenções. Em termos de valorização, o milho aparece como o grande destaque do ano.

Até o dia 22 de dezembro, os contratos de segunda posição do milho negociados na bolsa de Chicago acumulam uma valorização de 74% no ano. Parte dessa alta deve-se ao movimento dos fundos de investimento, que, para completar carteiras, adquiriram contratos de commodities agrícolas, impulsionados pelo maior interesse por commodities metálicas, que também apresentaram significativa valorização durante o ano.

Mas foi um fator conjuntural quem pesou mais na alta do preço do milho: o aumento do consumo nos Estados Unidos, provocado por uma maior produção de etanol. Com a ausência de cana-de-açúcar que possa ser utilizada na produção de álcool e com a preocupação cada vez maior com o uso de combustíveis limpos, os norte-americanos fabricam etanol a partir do milho, elevando a demanda pelo produto agrícola.

Segundo o analista de commodities Steve Cachia, da Cerealpar, nesta safra foram utilizadas 50 milhões de toneladas de milho na produção de etanol, o equivalente a 22% da safra norte-americana. "E para o ano que vem já se fala em 80 milhões de toneladas para a produção de etanol. O consumo vem aumentando, mas a safra americana não cresce", afirma Cachia.

Pelo contrário. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), a safra 2006/07 de milho deve ficar em 272,93 milhões de toneladas nos EUA, 3,3% menor do que a produção da temporada 2005/06, que ficou em 282,26 milhões de toneladas. E a safra 05/06, por sua vez, já havia sido 5,8% menor do que a safra 2004/05. O consumo, nesse mesmo período, aumentou de 224 milhões para 243 milhões de toneladas, um avanço de 8,4%. "Os Estados Unidos não têm outra saída a não ser destinar parte de suas exportações para o mercado interno", afirma Cachia. E é neste momento que o maior exportador de milho do mundo, com aproximadamente 55 milhões de toneladas anuais, pode abrir espaço para o Brasil no mercado internacional.

O analista estima que o País deve fechar 2006 com exportações de aproximadamente 3,75 milhões de toneladas de milho, com crescimento de 275% em relação às vendas externas registradas na safra passada e contra uma expectativa de 1 milhão de toneladas exportadas. "O preço do milho internamente também teve melhora, devido ao aumento das exportações, que levaram os preços a um patamar considerado remunerador e aos leilões promovidos pelo Governo", diz Cachia. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, os contratos de milho são negociados em torno de R$ 19 por saca de 60 quilos. Na bolsa de Chicago, o preço da saca está em torno de US$ 9 (R$ 19,35).
(Por Tatiana Freitas, Gazeta Mercantil, 27/12/2006)
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