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Terrenos da União vão abrigar 77 famílias de catadores de lixo reciclável
2006-12-27
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprimenta Anita Gomes dos Santos, catadora de materiais recicláveis. Ao lado, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, cumprimenta, Sebastião Nicomede, morador de rua e catador de recicláveis, durante cerimônia de anúncio de nova linha de financiamento do BNDES para projetos de cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Brasília - Catadores de lixo reciclável de São Paulo ganharam três terrenos da União para construir moradias e guardar seus carrinhos. Destinados a abrigar 77 famílias num primeiro momento, serão o espaço físico necessário para os catadores investirem a verba do programa Crédito Solidário.
"Eles não tinham área disponível em São Paulo para usufruir recursos do Crédito Solidário, que apóia cooperativas para construir habitações”, explica a secretária do Patrimônio da União, Alexandra Reschke.
O contrato de cessão, assinado no último sábado (23), disponibiliza três terrenos no bairro Bom Retiro, região central de São Paulo, à cooperativa de catadores de papel Coopamari: um de 102 metros quadrados, um de 352 e outro de 1.049.
Eles devem ser destinados à construção de 77 unidades habitacionais, uma para cada família num primeiro momento – o número de moradores pode aumentar à medida em que os catadores consigam mais recursos, explica a secretária. A previsão, diz ela, é de que sejam construídas vilas com garagem para carrinhos de papeleiros.
Reschke lembra que o departamento de Patrimônio da União já tinha recebido orientação da Presidência da República para disponibilizar imóveis para catadores – assim como para quilombolas, ribeirinhos e outros grupos socialmente excluídos. A partir daí, construiu um mecanismo legal para garantir a moradia.
O contrato, explica a secretária, prevê usufruto do imóvel de forma gratuita e por tempo indeterminado. Os moradores podem usar o imóvel como contrapartida para obtenção de crédito. “Eles têm esse respaldo jurídico e legal”.
(Por Alex Rodrigues e Julio Cruz Neto, Agência Brasil, 26/12/2006)
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2006/12/26/materia.2006-12-26.4957429712/view
"Eles não tinham área disponível em São Paulo para usufruir recursos do Crédito Solidário, que apóia cooperativas para construir habitações”, explica a secretária do Patrimônio da União, Alexandra Reschke.
O contrato de cessão, assinado no último sábado (23), disponibiliza três terrenos no bairro Bom Retiro, região central de São Paulo, à cooperativa de catadores de papel Coopamari: um de 102 metros quadrados, um de 352 e outro de 1.049.
Eles devem ser destinados à construção de 77 unidades habitacionais, uma para cada família num primeiro momento – o número de moradores pode aumentar à medida em que os catadores consigam mais recursos, explica a secretária. A previsão, diz ela, é de que sejam construídas vilas com garagem para carrinhos de papeleiros.
Reschke lembra que o departamento de Patrimônio da União já tinha recebido orientação da Presidência da República para disponibilizar imóveis para catadores – assim como para quilombolas, ribeirinhos e outros grupos socialmente excluídos. A partir daí, construiu um mecanismo legal para garantir a moradia.
O contrato, explica a secretária, prevê usufruto do imóvel de forma gratuita e por tempo indeterminado. Os moradores podem usar o imóvel como contrapartida para obtenção de crédito. “Eles têm esse respaldo jurídico e legal”.
(Por Alex Rodrigues e Julio Cruz Neto, Agência Brasil, 26/12/2006)
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2006/12/26/materia.2006-12-26.4957429712/view
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