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2006-12-27
Em 2006 o carbono se consolidou como uma das commodities de maior crescimento no mundo. Também foi um ano de bastante agitação, em que o mercado experimentou uma volatilidade de 160% em um período intenso de ganhos e perdas. Nos primeiros nove meses do ano, foram negociados cerca de 22 bilhões de dólares em créditos de carbono, enquanto em 2005 o comércio ficou em 10 bilhões de dólares. O mercado de negociação de créditos funciona sob as regras do Protocolo de Kyoto, que estipulou para os países desenvolvidos uma meta de redução de 5% nas emissões de gases causadores do efeito estufa em relação aos níveis de 1990.

A demanda por créditos de emissão em 2012, segundo projeções especializadas, deve ser de US$ 30 bilhões por ano. Sendo que a fatia de participação brasileira nesse mercado deve ser de, no mínimo, 10%. Em termos de emissões, esse volume representará uma redução de cerca de 130 milhões de toneladas de CO2e (equivalente) na atmosfera.

Em 2006, a China sediou a maior parte dos projetos que geram créditos de carbono, sendo responsável por 63% do mercado de venda de créditos no ano. As reduções de emissões no território chinês equivalem ao total de CO2 emitidos por ano com a geração de energia no Canadá (130 megatoneladas) ou com o uso de meios de transportes (145 megatoneladas).

No mesmo período, a Índia gerou 12% dos créditos comercializados e a África cerca de 6%. Já com relação às negociações feitas com carbono, Londres lidera o ranking, segundo relatório do Banco Mundial.

Na América Latina, o Brasil está no topo dos países com projetos registrados. Até setembro, o País apresentou 1.151 projetos, sendo que destes, 299 já foram registrados; os demais encontram-se em processo de validação ou revisão.

”É necessário democratizar o acesso às informações sobre o tema, pois a gestão integrada das emissões atmosféricas pode transformar-se em muito mais do que um bom negócio”, destaca Braulio Pikman, membro do Painel Metodológico da Junta Executiva das Nações Unidas e coordenador de Energia e Mudanças Climáticas da ERM Américas.

Segundo ele, receitas advindas de ações de eficiência energética, mitigação das emissões de poluentes regulados e projetos MDL podem multiplicar ganhos e agregar benefícios intangíveis, como maior reconhecimento da marca das empresas, redução de riscos socioambientais e a satisfação dos chamados “stakeholders”.

Peter Koster, chefe-executivo da ECX (European Climate Exchange), avalia o mercado de carbono na Europa: “Com o julgamento dos NAPs (National Allocation Plans - Planos Nacionais de Alocação), a expiração dos contratos em dezembro e o forte fluxo de RCEs, agora todas as atenções estão sobre a segunda fase do esquema de comércio de emissões europeu (EU ETS)”, afirma.

Ele diz que a Comissão Européia provou sua credibilidade ao estabelecer metas que, desta vez, realmente irão pressionar o mercado. E acrescenta que, em 2007, dois novos participantes entrarão no esquema, Bulgária e Romênia. “E apesar da inclusão de outros setores ainda estar longe, o mercado de carbono europeu continua evoluindo em uma velocidade impressionante”, observa.

Koster admite que a Europa ganhou habilidades importantes ao liderar o jogo do carbono e afirma que Estados Unidos, Austrália, e Ásia também indicam a vontade de reduzir as emissões utilizando mecanismos de mercado. “Esperamos que o mercado global de carbono não esteja tão longe assim da realidade”.
(CarbonoBrasil, 26/12/2006)
http://www.carbonobrasil.com/noticias.asp?iNoticia=16822&iTipo=7&idioma=1

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