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2006-12-26
Com as negociações de créditos de carbono ainda se encaminhando e a Califórnia motivada a reduzir os gases de efeito estufa em nível regional, ninguém espera que regras compulsórias entrem em ação tão cedo nos Estados Unidos. A maioria dos especialistas imaginam que 2010 a 2012 seja uma primeira data possível para que isso ocorra.

No entanto, um grande número de companhias americanas estão se preparando para o que acreditam que será um mercado promissor, assim que as regras forem aprovadas. “O mercado dos Estados Unidos será o carro-chefe da negociação de carbono, então, nós queremos começar a apresentar nossa marca agora”, afirma Marc Stuart, diretor de desenvolvimento de novos negócios da Ecosecurities.

A Ecosecurities, que já passou sete anos investindo na redução de gases do efeito estufa na Europa, está abrindo um novo escritório em Nova York para expandir os negócios nos Estados Unidos. Ação semelhante fez o Morgan Stanley, que planeja aplicar quase 3 bilhões de dólares em negociações de créditos de carbono nos próximos cinco anos.

A maioria dos países que participam do Protocolo de Kyoto – tratado internacional para reduzir a emissão de gases do efeito estufa (GEE) e do qual os EUA não fazem parte – operam os créditos de carbono pelo sitema de “restringir e negociar”, no qual os países determinam a quantidade de gases que as empresas podem emitir. As que emitirem menos do que permitido ou que investirem em tecnologias menos poluentes, ganham créditos por isso. Esses créditos podem ser vendidos a outras empresas que ultrapassaram o limite de emissões.

Mercado voluntário
Até agora, as negociações nos EUA são voluntárias: 225 empresas que se comprometeram em reduzir as emissões de GEE em 6% até 2010 estão negociando os créditos de carbono na bolsa de Chicago (Chicago Climate Exchange). Os preços iniciaram por volta de 90 centavos de dólar a tonelada quando o mercado foi estabelecido em 2002; agora estão em torno de 4 dólares.

Especialistas acreditam que as negociações serão alavancadas na Califórnia, estado que liderou as regras para emissões de GEE, e na região nordeste do país, onde uma coalisão de estados segue o exemplo da Califórnia. Mas, uma vez que as regras nacionais sejam aprovadas, como muitos especialistas predizem, a expectativa é de que o mercado exploda.

“Essa indústria tem potencial para se tornar um dos maiores mercados de commodities no mundo”, diz Emma Stewart, diretora de pesquisa e desenvolvimento da Negócios para Responsabilidade Social, uma organização de consultoria e pesquisa sem fins lucrativos .

A GE Energy Financial Services já está negociando investimentos em projetos que armazenam o metano liberado por aterros sanitários e minas de carvão, e vai se tornar dona de parte dos créditos de carbono que resultarem dessa operação. Faltam apenas alguns detalhes para a provação do projeto, explica Kevin Walsh, diretor que gerencia a unidade, “Mas nós queremos entrar no negócio, aprender e ter algumas cartas na manga para quando a regulamentação chegar aos EUA”.

Companhias de seguro e firmas de consultoria vêem também potencial para gerar lucro. Marsh, uma unidade da Marsh & McLennan, atua nos dois ramos e está ajudando seus clientes a avaliar os riscos e recompensas possíveis em projetos de abatimento de carbono. A empresa também está criando novos seguros de produtos que mitigam o risco de um projeto dar errado. “O mercado de créditos de carbono nos EUA será enorme”, afirma Gary Guzy, presidente sênior da Marsh. “E nós queremos ser a principal gerenciador de riscos e serviços dessa área”.

Para muitas empresas, no entanto, a motivação está menos ligada aos lucros. A American Electric Power, uma das criadoras do mercado climático, entrou nesse ramo em parte para influenciar os princípios nacionais e em parte para “fazer com que os preços do carbono sejam implantados no processo de pensamento da nossa própria população”, explica Bruce Braine, vice-presidente de análise estratégica da empresa.

Uma vez que as regras de emissões estejam preparadas, ele acredita que o senso econômico possa ficar mais voltado para se ganhar créditos com o plantio de floretas ou com a captura de metano do que com o corte de emissões através da troca de uma usina a carvão por outra a gás natural. Por outro lado, os créditos de carbono podem adicionar a viabilidade econômica de se trocar carvão por gás, componentes eficientes de turbinas e outras tecnologias limpas.
(Traduzido por Sabrina Domingos, CarbonoBrasil, fonte: International Herald Tribune, 25/12/2006)
http://www.carbonobrasil.com/noticias.asp?iNoticia=16820&iTipo=7&idioma=1

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