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2006-12-26
Só nos nove meses deste ano, foram negociados cerca de US$ 22 bilhões em crédito de CO2, enquanto em 2005 o comércio ficou em 10 bilhões de dólares.

O Brasil lidera o ranking latinoamericano de projetos registrados. A ERM (Environmental Resources Management), eleita por dois anos consecutivos a melhor consultoria ambiental do mundo, pela revista Acquisitions Monthly, tem assessorado grandes organizações internacionais a incluir o risco carbono como um novo fator a ser considerado no planejamento estratégico e na gestão estratégica.

A empresa também tem discutido, por meio de seminários que reúnem especialistas de várias partes do mundo, temas ligados à prática do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), estabelecido pelo acordo. Além disto, a ERM se firmou como consultoria especializada no processo de busca de oportunidades de projetos de redução de emissões associados ao aumento de eficiência energética e eventualmente elegíveis aos mecanismos de Quioto como o MDL.

O Protocolo de Kyoto, que entrou em vigor em fevereiro de 2005, depois de ter sido assinado por diversas nações, visa reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE). O tratado prevê diminuição de pelo menos 5,2% da emissão de GEE pelos países industrializados. Pelo MDL, cada tonelada de Gás Carbônico (CO2) que deixar de ser emitida ou for removida da atmosfera por um país em desenvolvimento, como o Brasil, poderá ser negociada no mercado mundial, através da venda dos chamados certificados de emissões reduzidas, validadas por entidades acreditadas pela ONU e por estruturas locais, como a Autoridade Nacional Designada, aqui no Brasil.

A demanda por créditos de emissão em 2012, segundo projeções especializadas, deve ser de US$ 30 bilhões por ano. Sendo que a fatia de participação brasileira nesse mercado deve ser de, no mínimo, 10%. Em termos de emissões, esse volume representará cerca de 130 milhões de toneladas de CO2 (equivalente) menos na atmosfera. A expectativa, já para 2007, é que o mercado de créditos de carbono atinja a casa dos US$ 13 bilhões.

Em 2006, a China sediou a maior parte dos projetos que geram créditos de carbono, sendo responsável por 63% do mercado de venda de créditos no ano. As reduções de emissões no território chinês equivalem ao total de CO2 emitidos por ano com a geração de energia no Canadá (130 megatoneladas) ou com o uso de meios de transportes (145 megatoneladas).

No mesmo período, a Índia gerou 12% dos créditos comercializados e a África cerca de 6%. Já com relação às negociações feitas com carbono, Londres lidera o ranking, segundo relatório do Banco Mundial.

Na América Latina, o Brasil está no topo dos países com projetos registrados. Até setembro, o País apresentou 1.151 projetos, sendo que destes, 299 já foram registrados; os demais encontram-se em processo de validação ou revisão.

"É necessário democratizar o acesso às informações sobre o tema, pois a gestão integrada das emissões atmosféricas pode transformar-se em muito mais do que um bom negócio", destaca Braulio Pikman, membro do Painel Metodológico da Junta Executiva das Nações Unidas e coordenador de Energia e Mudanças Climáticas da ERM Américas. Segundo ele, receitas advindas de ações de eficiência energética, mitigação das emissões de poluentes regulados e projetos MDL podem multiplicar ganhos e agregar benefícios intangíveis, como maior reconhecimento da marca das empresas, redução de riscos socioambientais e a satisfação dos chamados "stakeholders".
(Por Márcia Vilas Boas, ERM Brasil, 21/12/2006)

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