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2006-12-21
O Departamento de Água e Esgoto de Bagé reafirmou ontem em nota enviada à imprensa que a desativação da barragem Pedreira II foi realizada no último dia 12 em função do esgotamento de sua capacidade, e não pela denúncia apresentada pelo Ministério Público dando conta de que o local estava contaminado.

A posição do Daeb repercute a liminar deferida pelo Juiz Humberto Móglia Dutra após análise de denúncia oferecida pelo promotor público Marcelo Nahuys Thornann, na qual constavam laudos comprovando contaminação da água por esgoto sanitário e elevada concentração de nitrato. A avaliação técnica foi assinada pelo laboratório central de saúde pública da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde.

De acordo com os resultados, o nível de contaminação por nitrato nas pedreiras chega a 16 miligramas por litro de água, quando o aceitável seria de apenas 10 mg. A Pedreira II foi assimilada ao programa de racionamento elaborado pelo Daeb para garantir o abastecimento da Zona Leste da cidade, num cálculo de consumo aproximado de 20 mil habitantes.

Leia a íntegra da nota oferecida pelo Daeb
A atual administração do Departamento de Água e Esgoto de Bagé (Daeb) sempre prezou pela qualidade da água fornecida para a população. Mesmo durante a estiagem que a cidade está enfrentando, com a utilização de captações alternativas de água, como as Pedreiras, a autarquia reafirmou seu compromisso com a saúde da comunidade bajeense.

A Pedreira II, que entrou em operação no dia 4 de agosto, desde o início foi monitorada pelo quadro técnico do Daeb. Em 9/8/2006, foi realizada uma coleta de água e enviada ao laboratório Bioensaios Análises e Consultoria Ambiental Ltda - Viamão/RS para análise físico-química completa, incluindo a análise de nitrato e caracterização de cianotoxinas, tendo com resultado 0,213 mg/L de nitrato, estando abaixo do valor máximo permitido-VMP (10 mg/L) fixado pela resolução do Conama 357/05.

Nesta análise, foram investigados 89 parâmetros, sendo que nenhum destes apresentou desconformidade com os valores máximos permitidos pela legislação vigente. Paralelo a esta bateria de análises, sempre houve monitoramento diário, por parte do Controle de Qualidade da Estação de Tratamento de Água (Eta-Daeb), já que havia processo de desinfecção da água com hipoclorito de sódio.

Em relação ao laudo (cuja coleta foi de exclusiva responsabilidade da 7° Coordenadoria Regional de Saúde do Estado do RS, realizada em 3/10/2006 e encaminhado ao laboratório da FEPPS -Fundação Estadual de Proteção e Pesquisa em Saúde), com data de emissão em 4/10/2006, onde foi observada uma concentração de nitrato acima do VMP, o Daeb afirma que a notificação foi recebida na autarquia somente em 27/11/2006. A partir disso, foi realizado contato imediato com a 7ª Coordenadoria Regional de Saúde- SVQA e agendada reunião para esta mesma data.

Na ocasião, foram discutidas medidas conjuntas de verificação dos procedimentos analíticos e reamostragem, buscando o melhor monitoramento deste manancial para análise conclusiva quanto à continuidade ou não de seu aproveitamento. Importante ressaltar que a coleta foi realizada na água bruta e não na tratada. O Daeb ainda não obteve retorno quanto aos procedimentos adotados por aquela Coordenadoria.

A diretora do Daeb, Estefanía Damboriarena, explica que a segunda pedreira não foi desativada por via judicial. “No dia 6 de dezembro, após reunião com o setor operacional e análise de variáveis como nível crítico da pedreira e problemas relativos à rede elétrica, frente a outras alternativas operacionais (melhoria do nível da Barragem Sanga Rasa e a determinação da manutenção do racionamento), a equipe técnica decidiu por desativar a adução de água via pedreira”.

Ela enfatiza que a decisão de desativar a pedreira não se deu em função do resultado da análise de nitrato, e sim fruto da não viabilidade técnica e operacional para melhor aproveitamento da mesma. Sendo que desde as 3h da manhã de 7/12/2006 a bomba e o motor de recalque da referida pedreira foram definitivamente desligados. A notificação judicial ocorreu apenas em caráter liminar no dia 8/12/2006.

O Daeb afirma que durante a utilização da água da segunda pedreira, a equipe técnica realizou 107 coletas e análises da água distribuída, em diversos pontos da região da Zona Leste, como mecanismos de monitoramento.
(O Minuano, 21/12/2006)

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