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2001-10-22
A Polícia Federal do Paraná prendeu em flagrante, na madrugada de sábado o condutor do navio Norma e pediu a prisão do comandante da embarcação sob acusação de negligência no acidente ambiental com nafta na baía de Paranaguá, no litoral paranaense. O presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, também pode ser chamado a depor em inquérito da PF que investiga o acidente ambiental. A PF prendeu o prático do navio -funcionário que conduziu as embarcações na entrada e saída de portos-, Jarbas Furquim de Campos Filho, 55, e pediu a prisão de Jadir José Giambastiano Casartelli, comandante da embarcação. Segundo o delegado da PF Evaristo Kuceki, ambos eram responsáveis pelo comando do navio no momento do acidente. De acordo com Kuceki, o prático e o comandante -que ainda está no local do acidente para orientar operação de resgate do navio- estão sujeitos a pena que varia de um a quatro anos de reclusão, conforme prevê o artigo 54 da lei 9.605/98, que dispõe sobre acidentes ambientais. Em depoimento na madrugada de sábado à PF, Campos Filho afirmou que, em virtude do tráfego de embarcações no canal principal de acesso ao porto de Paranaguá, decidiu orientar o navio Norma por um canal alternativo, que segundo ele é utilizado regularmente. O prático afirmou que, após a colisão com a rocha, às 8h25, observou que a bóia verde que delimita as pedras (...) estava fora de posição. Segundo ele, a sinalização no local é de responsabilidade da administração do porto de Paranaguá, que faria o serviço por meio de uma empresa terceirizada. A administração do porto informou que só se pronunciará sobre a sinalização da bóia depois que forem concluídas as investigações sobre o caso. O prático teria dito a agentes federais que pelo menos um milhão de litros de nafta foram lançados no mar. Kuceki acredita que o acidente tenha sido causado por negligência na condução do navio, mas não descarta a possibilidade de responsabilizar também a Petrobras pelos danos causados ao ecossistema -o impacto ambiental será apontado em laudo que o Ibama e o IAP estão elaborando. Técnicos da empresa holandesa Smitt Americas, Inc. começaram a elaborar Sábado a operação de salvamento do navio. A empresa, especializada no resgate de navios, submarinos e balsas, atuou no resgate do submarino russo Kursk. A empresa mobilizou cerca de 50 embarcações para a operação, que consistirá em retirar do Norma os 18 milhões de litros de nafta contidos nos outros quatro tanques. Sem a carga, o navio voltaria a flutuar e desencalharia. Cerca de 7.000 pessoas vivem nas proximidades do porto, segundo a Defesa Civil. Nem a Petrobras nem os órgãos ambientais do Paraná souberam dimensionar os prejuízos ao meio ambiente com o vazamento de nafta. O porto continuou fechado hoje, mas a previsão é que seja reaberto ainda no final de semana. Os navios que estavam ancorados foram abastecidos ontem. Segundo a Defesa Civil, não há mais riscos de incêndios no local. Foram lançados, segundo a Petrobras, 5.000 metros de barreiras de contenção no mar e 2.000 metros do equipamento nas áreas de manguezal. O espaço aéreo na região do acidente foi reaberto apenas para vôos de aeronaves que estejam a serviço dos técnicos que trabalham no acidente. (Agência Folha)

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